quarta-feira, 29 de junho de 2011

Óleo de oliva pode prevenir acidente vascular cerebral em pessoas idosas


Consumir azeite pode prevenir um AVC em pessoas idosas. É o que diz um estudo publicado no jornal médico da Academia Americana de Neurologia.

A autora do estudo, Cécilia Samieri, da Universidade de Boudeaux e do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica, na França, juntamente com sua equipe, examinou os registros médicos de 7625 pessoas com idade a partir de 65 anos de três cidades francesas. Os participantes não tinham histórico de derrame. Eles foram divididos em 3 grupos de acordo com o consumo de óleo de oliva extra-virgem: “nenhum uso”, “uso moderado” e “uso intenso”.

Após 5 anos, foram constatados 148 acidentes vasculares cerebrais. Aqueles que utilizaram regularmente o azeite tiveram um risco de 41% menor de AVC em comparação com aqueles que nunca usaram óleo de oliva em sua dieta.

Várias pesquisas associam o azeite como protetor contra muitos fatores de risco cardiovascular, como diabetes, pressão alta, colesterol e obesidade. Mas ainda não está claro quais elementos do azeite de oliva oferecem essa proteção. Outros ensaios clínicos são necessários para que médicos possam recomendar seguramente o azeite como um alimento que ajuda a prevenir o AVC.

Fonte: IDMED


Por, Aline Medeiros

efeitosaude@yahoo.com.br

terça-feira, 28 de junho de 2011

Botox para aliviar enxaqueca. Como?


Tradicionalmente usada como forma de combater o envelhecimento da pele e o suor excessivo, a toxina botulínica, conhecida pelo nome Botox – primeira marca norte-americana liberada para o uso estético dessa enzima –, atualmente é usada para combater dor de cabeça ou fortes enxaquecas.

Segundo cientistas norte-americanos, verificou-se que em 92% dos pacientes com dores de cabeça crônicas, principalmente naquelas situações em que não passam apenas com o uso de medicamentos receitados, o uso do Botox também foi eficaz, garantindo durante algum tempo a eliminação das dores.

“A substância botulínica é uma forma de toxina que age como paralisador facial dos músculos, por cerca de 3 meses. Nos tratamentos de dores de cabeça e enxaqueca, ela é injetada nos músculos à volta da testa, olhos e até na mandíbula”, explica Elódia Ávila, cirurgiã plástica.

Os benefícios se dão porque a substância aplicada interfere nos neurotransmissores, que são responsáveis por transmitir as mensagens associadas à dor.

“Frequentava uma clínica de estética por outros fins e em uma ocasião conheci uma cliente que estava aplicando o Botox como modo de aliviar e amenizar as dores da enxaqueca. Como sempre tive muita, resolvi tentar e deu certo”, comenta Cibele Gomes, advogada.

Segundo a cirurgiã plástica se os neurotransmissores forem parados em uma fase inicial, o paciente pode evitar a manifestação da enxaqueca. Quando é feita a aplicação da substância, o efeito começa a ser percebido após as primeiras 24 horas, ficando mais notável a partir do terceiro dia.


Fonte: Guiame


Por, Aline Medeiros

efeitosaude@yahoo.com.br

sexta-feira, 24 de junho de 2011

EUA aumentam rigor em fabricação e venda de filtro solar

Protetores solares precisarão provar que têm FPS igual ou superior a 15 para serem vendidos como tais


A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, anunciou esta semana que todos os protetores solares comercializados no país deverão proteger contra os raios UVA e UVB (ultravioletas A e B), além de apresentarem fator de proteção solar (FPS) igual ou superior a 15.

O objetivo das mudanças é facilitar a escolha e proteger os consumidores dos riscos de queimaduras solares, do envelhecimento precoce da pele e do Câncer de pele. No Brasil, os fabricantes de protetores solares não são obrigados a acrescentar em seus produtos a proteção contra os raios UVA, e os que o fazem não precisam apresentar essa informação no rótulo.

A FDA também decidiu banir dos rótulos os termos “bloqueador solar” e “a prova d’água”, com o argumento de que eles são enganosos, ou seja, não entregam o benefício que prometem. O termo “resistente à água” poderá ser usado, desde que os rótulos indiquem o tempo que o produto resiste na pele após o contato com a água.

As mudanças devem entrar em vigor a partir do próximo verão americano (junho de 2012). A queimadura solar é causada principalmente pela radiação ultravioleta B, enquanto as radiações UVB e UVA contribuem para o câncer de pele e o envelhecimento precoce.

Para serem vendidos nos Estados Unidos, os protetores solares deverão ser aprovados em um novo teste de proteção de amplo espectro e os que demonstrarem ter FPS igual ou superior a 15 poderão, pela primeira vez, incluir a declaração "Se utilizado conforme orientações, este propduto pode reduzir o risco de envelhecimento precoce da pele e de câncer de pele quando utilizado junto com outras medidas de protecção solar". Tais medidas incluem a utilização de roupa protetora e buscar a sombra sempre que possível.

Além das novas diretrizes, o FDA está propondo uma norma que impeça os fabricantes de protetores solares de reivindicar um fator de proteção solar superior a 50, devido à falta de um benefício adicional significativo, segundo evidências científicas.

A agência também pretende estudar se os protetores solares em aerossol oferecem proteção adequada e se a inalação desses produtos deve suscitar preocupações em matéria de segurança.

Fonte: Saúde IG

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Por que os remédios têm gosto amargo?

Simples! Porque, como o próprio nome já diz, eles são medicamentos e não alimentos!
Imaginem um medicamento com sabor de chocolate, seria uma beleza para as crianças que são difíceis de tomar remédio. Mas, em compensação, o risco de tomá-lo sem necessidade seria muito maior e as consequências são graves!

Os farmacêuticos que trabalham nas indústrias não colocam nenhuma substância para que o medicamento fique com esse sabor amargo, eles simplesmente não podem melhorar muito o sabor. No máximo colocar um sabor artificial, dentro das normas da ANVISA.

Então, na próxima vez que precisar tomar um medicamento não precisa fazer cara feia, nem reclamar do laboratório, tudo tem um motivo.

Use medicamentos quando realmente for necessário, sob orientação de um médico ou farmacêutico.

Por, Aline Medeiros
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- Essa foi uma pergunta que me fizeram aqui na farmácia. No próximo post vou falar sobre a vacina contra HPV, recebi essa dúvida por email.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Afastar distrações na hora de comer pode ajudar a manter o peso


O segredo para manter o peso é simples. De acordo com pesquisas britânicas e americanas, divulgadas pelo jornal Daily Mail, basta não se distrair durante as refeições e se concentrar completamente no alimento. Comer dessa forma permite perceber as mensagens químicas que o corpo envia para mostrar que está satisfeito.

Um levantamento da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, constatou que os voluntários que se alimentaram sem prestar atenção ao que acontecia ao redor perderam uma média de três quilos durante o estudo.

Na Universidade de Bristol, na Inglaterra, 42 homens e mulheres receberam um almoço, sendo que metade jogou Paciência no computador enquanto saboreava as iguarias. Meia hora depois, todos ganharam biscoitos de chocolate e tiveram de lembrar o que haviam ingerido, na ordem correta. Os que se divertiram com o jogo de cartas se sentiram menos satisfeitos, comeram duas vezes mais bolachas e tiveram mais dificuldades no teste.

Acredita-se que a memória do que degustou desempenha um papel fundamental no amortecimento do apetite. Sendo assim, distrações impedem que as pessoas se lembrem com detalhes do cardápio e, portanto, as deixam com mais fome.

Comer muito rápido também provoca excessos. É que a digestão envolve uma complexa série de sinais hormonais entre o intestino e o sistema nervoso, e leva cerca de 20 minutos para que o cérebro registre que o corpo consumiu bastante.

Segundo o jornal Daily Mail, defensores da alimentação consciente aconselham mastigar lentamente e observar cor, cheiro, textura e sabor dos quitutes. Nem pense em se entreter com celular, TV, jornal. Reserve, pelo menos, 20 minutos para cada refeição. Quem acha difícil não devorar rapidamente o prato pode tentar segurar o garfo com a mão não-dominante.


Fonte: Terra


Por, Aline Medeiros

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sábado, 18 de junho de 2011

É hoje o dia D de vacinação contra a Paralisia Infantil. Divulgue!


Leve crianças menores de 5 anos ao posto de vacinação mais próximo para tomar a primeira dose contra a paralisia infantil.
Leve a carteirinha de vacinação!!!


Divulgue esta ideia!!!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Pele bonita no frio: a fórmula real

O frio já chegou e com ele a pele sente os efeitos nada agradáveis das baixas temperaturas e as diferenças na umidade do ar. O principal vestígio do inverno é a desidratação. Quando aquele friozinho chega, as células responsáveis pela formação de gordura diminuem sua atividade e a pele torna-se mais seca e pouco viçosa. Essa situação pode se complicar por causa dos banhos muito quentes, que ressecam ainda mais a cútis.

Com o fim do outono e a chegada do inverno, a pele fica mais seca do que nos outros períodos do ano. Surgem descamações, repuxamento, facilidade de aparecimento de marcas de expressão, coceiras e rachaduras. Em contrapartida, é a estação ideal para o desenvolvimento de tratamentos estéticos.

Quem se previne não precisa levar sustos com as baixas temperaturas. Algumas dicas essenciais: nessa época fria há algumas regras mais rígidas. Abaixo, itens elementares que ajudam a ter uma pele maravilhosa também no frio:

Reaplicar o hidratante todas as vezes que sentir a pele ressecada;

Beber aproximadamente 2 litros de água por dia;

Manter os cuidados diários e básicos (limpar, tonificar e hidratar a pele toda manhã e toda noite);

• Tomar banhos mais rápidos (um por dia);

• Optar por hidratantes durante o banho (os óleos corporais são escolhas muito boas);

• Aplicar sabonetes neutros;

• Não esfoliar;

• Não usar buchas;

• Recorrer a hidratantes oclusivos, aqueles que formam uma “barreira” sobre a pele e impedem que a umidade evapore. Já existem produtos formulados com óleos de uva e amêndoas, alantoína e vaselina.

É comum as pessoas pensarem que no inverno não é preciso aplicar o filtro solar. Esse é um erro frequente. O FPS deve ser usado diariamente, em qualquer estação do ano. Nesse período, os raios solares parecem ser mais fracos, mas na realidade não são. Mesmo nos dias frios é preciso recorrer ao protetor com fator 30.

Um apanhado geral de todos esses “toques” e a pele vai apresentar a luminosidade do verão e também o requinte que só o inverno traz.


Fonte: Sua Pele


Por, Aline Medeiros

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terça-feira, 14 de junho de 2011

Anemia: deficiência de ferro pode causar graves problemas ao futuro das crianças


O ferro é um mineral que participa no transporte e utilização do oxigênio para a produção de energia, essencial no crescimento e desenvolvimento do organismo. A capacidade do corpo humano de absorvê-lo é de apenas 40%, mas cerca de 90% desse mineral é recuperado e reutilizado frequentemente. As principais fontes de ferro nos alimentos vêm de origem animal e vegetal: carne de porco, peixe, feijão, frutas secas e pão de trigo são alguns exemplos.

A falta desse importante mineral pode causar anemia. Mas as crianças são as mais afetadas, pois o não tratamento da anemia pode causar graves problemas de crescimento. O Dr. Francisco Plácido Nogueira Arcanjo, doutor em pediatria pela Universidade Federal de São Paulo, explica o que a deficiência de ferro na infância pode causar na vida adulta.

Quais são os riscos que a deficiência de ferro pode causar às crianças?

A deficiência de ferro pode levar à anemia, com as consequências que ela pode ocasionar: atraso no crescimento e desenvolvimento, possibilidade de atraso cognitivo e motor, podendo no futuro, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), levar à formação de um capital humano não qualificado.

Estudos mostram que a deficiência de ferro com anemia, nos primeiros anos de vida, pode levar a atrasos cognitivos que persistem mesmo após o tratamento da anemia.

O que acontece se a anemia não for tratada corretamente?

A anemia poderá levar a atraso no desenvolvimento motor e cognitivo, inapetência, astenia, picafagia (hábito de ingerir produtos estranhos não usuais como gelo, esponja, areia, entre outros). Em adultos pode ocorrer a diminuição da produtividade do trabalho, e em mulheres grávidas há o aumento do risco de sangramentos, partos prematuros e bebês com baixo peso, além de aumento da mortalidade perinatal.

Como evitar que a situação chegue a este ponto?

Estima-se que existam 293 milhões de crianças menores de cinco anos com anemia no mundo. No Brasil, temos 20,9% de crianças menores de cinco anos e 29,4% das mulheres em idade fértil com anemia.

A diminuição desse quadro depende de políticas públicas de enfrentamento da anemia como um problema de saúde pública. Comumente, a anemia é colocada como um mal menor e não valorizada como um problema que possa ter consequências para a vida das pessoas. Estratégias de fortificação de alimentos usados pelos grupos mais atingidos, que são as crianças e mulheres adultas, têm levado a grandes diminuições das taxas de anemia. Experiências de fortificação da merenda escolar ou alimentos básicos (como o arroz) têm mostrado importantes avanços na prevenção e tratamento da anemia.

Qual é o melhor método de prevenção?

A OMS defende que a prevenção e tratamento da anemia devem levar em consideração três abordagens: educação alimentar com alimentação diversificada, levando a uma boa ingestão de alimentos ricos em ferro e de boa biodisponibilidade (absorção); suplementação de ferro através de medicamentos, quando houver indicação médica; e fortificação de alimentos com ferro, adicionando compostos que contenham ferro a alimentos habitualmente consumidos pela população.

O uso de suplementos de ferro auxilia ou atrapalha?

Os suplementos de ferro ajudam no tratamento da anemia, mas não são suficientes em termos de saúde pública para manutenção de uma população sem anemia. Eles necessitam ser acompanhados de educação alimentar, com ingestão de alimentos variados e ricos em sais de ferro, além de fortificação de alimentos com o mineral. Em nível individual, é a conduta de eleição para o tratamento da anemia.

Como notar que a criança está com falta de ferro no organismo?

Presença de anorexia, astenia (uma fraqueza do corpo, sem perda real da capacidade muscular), irritabilidade, hipoatividade, além de palidez cutaneomucosa presente. Porém, a palidez não é um método totalmente confiável para diagnosticar anemia, pois a cor da criança não permite uma observação segura. A melhor maneira de diagnosticar a deficiência de ferro e anemia é através de exame de sangue: ferritina (proteína encontrada no fígado) e/ou receptor de transferrina (glicoproteína que faz o transporte do ferro para medula, baço e fígado), para diagnosticar a deficiência desse mineral, e hemoglobina, para diagnóstico da anemia.


Fonte: UOL

Por, Aline Medeiros

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Mitos e verdades sobre o fone de ouvido


Tempo de exposição e volume do som afetam o aparelho auditivo

Ao mesmo tempo que os aparelhos de mp3 se tornaram mais populares, o uso do fone de ouvido se tornou alvo mais frequente dos médicos.

O motivo é preocupante: eles podem aumentar os problemas de audição, caso sejam utilizados de forma inadequada.

Ouvir música tem seu lado positivo e, na medida certa, serve como incentivo ao exercício e até ajuda a manter o ritmo certo em corridas.

“O problema é que muitos erros são cometidos ao usar fone de ouvido e cada erro tem seu preço. A gente descobre o estrago no consultório”, afirma o otorrinolaringologista Manuel de Nóbrega, professor da Unifesp.

E não basta saber usar bem o fone de ouvido, também é preciso saber guardá-lo. “Não se deve jogá-los na bolsa. É bom ter uma caixinha para proteger da sujeira”, recomenda a fonoaudióloga Eliana de Martino, da Universidade de Guarulhos (UnG).

O iG Saúde ouviu especialistas para esclarecer algumas das dúvidas mais frequentes em consultórios médicos e dar dicas de como usar o fone de ouvido com segurança.

O fone de ouvido é realmente capaz de prejudicar a audição.
Verdade.
Ele afeta a audição se for usado em volume alto demais ou por muitas horas seguidas. A 85 decibéis, o tempo de exposição máxima por dia é de oito horas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Otologia. Conforme o volume aumenta, o tempo de exposição reduz. A 115 decibéis, por exemplo, a exposição não deve passar de 15 minutos.

Para saber a potência de cada aparelho, é preciso verificar a indicação no manual do usuário. “Nem todo aparelho segue a mesma padronização”, alerta Eliana.

O fone pequeno, colocado dentro do ouvido, é pior que o fone maior.
Mito.
Ambos podem causar problemas se forem usados por muito tempo seguido ou em volume alto demais. Além disso, cada tipo de fone apresenta problemas específicos. “O fone de inserção (pequeno, colocado dentro da orelha) amplifica o efeito do som”, alerta Nóbrega. Já o fone de oclusão, segundo os especialistas, é mais eficaz em barrar o som externo. Se usado na rua, ele pode privar as pessoas de alertas sonoros importantes para garantir a segurança ao longo do trajeto.

Um fone de ouvido alto é perigoso como um show barulhento.
Verdade.
Tudo depende da equação formada pelo tempo de exposição e altura do som. Um fone de ouvido alto pode ser ainda mais perigoso que um show de rock. Isso porque ele exerce pressão ao vedar a estrutura do ouvido. Um estudo recente, apresentado na 130ª Conferência da Sociedade de Engenharia de Áudio, em Londres, demonstra que a pressão maior faz com que os músculos do órgão se contraiam mais, provocando fadiga do ouvinte, dor e desconforto em quem passa algumas horas com fone de ouvido.

Em ambientes barulhentos, ouvir música no fone é relaxante e evita os malefícios dos ruídos.
Mito.
“Usar fone em ambientes barulhentos é uma das piores coisas que a pessoa pode fazer para os ouvidos”, alerta Nóbrega. O médico explica que para compensar o volume do ruído, a pessoa tende a aumentar demais o volume do fone e isso prejudica os ouvidos.

O uso em apenas um ouvido tem gravidade menor que usar em ambos.
Mito.
"O uso unilateral pode causar doença do labirinto (labirintopatia), além de problemas auditivos (perda) e das funções auditivas (localização, discriminação, estereofonia)", alerta Nóbrega. O médico explica que, embora o desgaste seja em apenas um ouvido, no lado exposto ao som, o prejuízo também pode ser expressivo.

O fone pode contaminar o ouvido da pessoa.
Verdade.
Se forem de inserção, os fones ficam em contato direto com o canal auditivo. “Eles precisam ser limpos com gaze umedecida em álcool”, recomenda Eliana. Isso deve ser feito especialmente se a pessoa emprestar o fone para outra pessoa. Além disso, a fonoaudióloga alerta também que é importante ter uma caixa para guardar o fone, em vez de jogá-lo dentro da bolsa ou deixá-lo exposto à poeira. “Se a pessoa não limpar o fone, ele pode provocar alergia e coceira no canal auditivo. Isso faz a pessoa usar cotonete, o que irá aumentar a irritação.”

Ouvir música no fone de ouvido dá mais ânimo para fazer exercícios.
Verdade.
As músicas ajudam a manter o ritmo e podem servir como incentivo ao praticante de atividade física. Contudo, é preciso cuidado para não exagerar no volume. “A endorfina liberada no exercício faz a pessoa se sentir bem e reduz seu limiar fisiológico. Isso afeta o ouvido”, explica a fonoaudióloga. A pessoa não percebe que está tendo o ouvido lesionado pela música alta, explica a especialista, e continua ouvindo. Uma das principais consequências da lesão é o zumbido, uma condição que, caso se torne crônica, não tem cura atualmente. No Brasil, 31 milhões - 17% da população - sofrem com o zumbido constante.


Fonte: IG


Por, Aline Medeiros

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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Uso crônico de maconha afeta a química do cérebro

Exames de imagem mostraram que a droga afeta receptores envolvidos em importantes funções mentais

Exames de imagem mostram que o uso diário da maconha pode ter efeitos negativos sobre a química do cérebro, aponta um novo estudo.

Na pesquisa, os investigadores revelaram que o uso crônico da droga provocou uma diminuição no número de receptores envolvidos em uma ampla variedade de importantes funções mentais e corporais como a concentração, a coordenação do movimento, o prazer, a tolerância à dor, a memória e o apetite.

A maconha, também conhecida como cannabis, é a principal droga ilegal de abuso nos Estados Unidos, de acordo com os EUA do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas. Quando fumada ou ingerida, as substâncias químicas psicoativas da droga se ligam a numerosos receptores canabioides no cérebro e em todo o corpo, o que influencia uma série de estados mentais e ações. Um dos receptores canabioides conhecido, o CB1, está envolvido principalmente no sistema nervoso central.

Na condução do estudo, os pesquisadores compararam os cérebros de 30 fumantes crônicos de maconha com não-fumantes ao longo de aproximadamente quatro semanas. Usando aparelhos de imagem molecular, os pesquisadores conseguiram visualizar as mudanças nos cérebros dos participantes e observaram que os receptores canabinoides CB1 dos usuários crônicos haviam diminuído em cerca de 20% em comparação com os não usuários.

"Com este estudo, conseguimos demonstrar pela primeira vez que as pessoas que abusam de cannabis têm anormalidades dos receptores canabinoides no cérebro", disse Jussi Hirvonen, autor do estudo.

Os pesquisadores escanearam novamente 14 dos usuários crônicos após um mês de abstinência e notaram um aumento significativo na atividade dos receptores CB1 em áreas que no início do estudo eram deficientes. Os resultados, apontaram os pesquisadores, sugerem que os efeitos adversos do uso crônico de maconha podem ser reversíveis.

"Essa informação pode ser fundamental para o desenvolvimento de novos tratamentos para o abuso de maconha. Além disso, esta pesquisa mostra que os receptores reduzidos em pessoas que abusam da droga podem voltar ao normal quando elas param de usá-la", acrescentou Hirvonen.

O estudo, resultado de uma parceria entre o Instituto Nacional de Saúde Mental e o Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas dos EUA, foi apresentado esta semana na reunião anual da Society of Nuclear Medicine, em San Antonio, Texas. Como este estudo foi mostrado em uma reunião médica, os dados e conclusões devem ser considerados como preliminares até que o trabalho seja publicado em um periódico científico.

Fonte: IG

Por, Aline Medeiros
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As rugas são o maior sinal de riscos de fraturas entre as mulheres, diz estudo


A presença e a profundidade das rugas no rosto e no pescoço podem ajudar a prever os riscos de fraturas ósseas entre as mulheres, segundo um estudo americano publicado nesta segunda-feira.

A explicação leva em conta o fato segundo o qual o nível de proteínas contido na pele está ligado ao contido nos ossos, na opinião dos autores da pesquisa, deduzindo que se o rosto e o pescoço de uma mulher são marcados por rugas profundas, ela apresenta um maior risco de fratura, devido à perda de densidade óssea.

Cientistas da Universidade de Yale examinaram 114 mulheres na menopausa que pararam de mestruar num período de pelo menos três anos, como parte de um teste clínico ainda em curso nos Estados Unidos.

Estudaram a pele das pacientes, com destaque para 11 pontos do rosto e do pescoço, visualmente e com um aparelho destinado a medir a elasticidade da pele da fronte e das laterais da face.

A massa e a densidade ósseas foram medidas por ultrassonografia e raios X.

"Descobrimos que quando as rugas tornam-se mais numerosas e mais profundas, isso está ligado a uma perda de densidade óssea entre as que participaram do estudo", explicou Lubna Pal, professora de obstetrícia, ginecologia e fertilidade da faculdade de medicina de Yale.

"Mais as rugas são numerosas, mais a densidade óssea diminui, independentemente da idade ou de outros fatores que influenciam a formação de massa óssea", segundo a pesquisadora.

Para ela, a descoberta é importante porque "permitirá aos clínicos identificar os riscos de fraturas entre as mulheres por uma simples observação visual, economizando os exames mais caros".

Os trabalhos sobre o assunto foram apresentados por ocasião de uma conferência da Sociedade de Endocrinologia americana em Boston (Massachusetts, nordeste).

Fonte: UOL

Por, Aline Medeiros

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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Chá verde pode melhorar sistema imunológico

Um composto presente no chá verde pode ter a capacidade de aumentar o número de células T regulatórias, ajudando a função imune do organismo. De acordo com pesquisadores da Oregon State University (EUA), esse mecanismo pode ser um dos fatores que fazem com que o chá seja beneficial para o controle de inflamações e prevenção do câncer.

O estudo mostrou que o composto pode aumentar a produção das células T regulatórias, assim como fazem os medicamentos, porém com efeitos menos potentes. Apesar disso, o composto oferece menos riscos tóxicos do que os remédios, o que faz com que ele seja uma escolha mais segura. Os pesquisadores acreditam que quando essa propriedade do chá verde for inteiramente compreendida, isso poderia prover uma forma mais simples de controle de doenças auto-imunes e outras condições.

Mas lembrem-se desse post:

Chás naturais podem ter graves efeitos se usados sem prescrição

Fonte: Blog Boa Saúde

Por, Aline Medeiros

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E.coli: broto de feijão pode ser a origem do surto na Alemanha


Mundo segue em alerta com notícias sobre as pesquisas para descobrir a fonte da bactéria

Após ter apontado que os pepinos importados da Espanha eram foco do surto, novas pesquisas vêm sendo realizadas na busca para identificar a fonte da bactéria E.coli, que já matou cerca de 20 pessoas e infectou mais de 2.200. Os resultados indicam que brotos de feijão cultivados no norte da Alemanha podem ser a origem do surto da Escherichia coli.

O Ministro da Agricultura da Alemanha, Gert Lindemann, afirmou durante entrevista coletiva que diferentes tipos de brotos de feijão originários de uma fazenda orgânica na região de Ülzen, entre as cidades de Hamburgo e Hannover, poderiam ter infectado pessoas em cinco estados diferente no país. Muitos dos restaurantes que sofreram com o surto de E.coli receberam brotos daquele local. Por esse motivo a fazenda foi fechada e todos os seus produtos, incluindo ervas frescas, frutas, flores e batatas, foram recolhidos. Pelo menos um dos funcionários da fazenda foi infectado com a bactéria E.coli. Lindemann disse que 18 diferentes tipos de brotos estavam sob suspeita, como de feijão, brócolis, ervilha, grão-de-bico, lentilhas e rabanete.

Autoridades alemãs alertaram a população quanto à proibição do consumo de brotos de feijão até uma nova notificação, pois ainda não há como descartar outras possíveis fontes para o surto. Permanece ainda o alerta anterior de que se evite comer verduras como tomates, pepinos e alface.

Brotos e E.coli: surto registrado no passado

No Japão, em 1996, brotos de rabanete estragados foram apontados como responsáveis pela morte de 12 pessoas e teriam adoecido mais de 12 mil.

Sobre o atual surto de E.coli, os países-membros da União Europeia (UE) registraram quase 2.200 casos de contaminação e 658 apresentam sintomas da síndrome hemolítico-urêmica (HUS), que causa insuficiência renal aguda e é fatal em 3% a 5% dos casos.

Os hospitais da Alemanha permanecem lotados de pacientes infectados.

Testes realizados já apresentam resultados

Os primeiros testes realizados na cidade de Hamburgo obtiveram resultados negativos pela bactéria E.coli. Das 40 amostras recolhidas, 23 foram negativas quanto à presença da bactéria em brotos de feijão.

Fonte: UOL

Por, Aline Medeiros

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Anvisa divulga alerta sobre troca de refeição pela 'ração humana'

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou nesta terça-feira um alerta para que as pessoas não substituam uma refeição pela chamada "ração humana" porque ela não tem todos os nutrientes necessários para uma alimentação saudável.

O produto, geralmente feito a partir de fibras e cereais, entre outros produtos, é vendido em mercados de todo o país,

A agência também vetou o nome "ração humana" nos rótulos, sob o argumento de que ele pode induzir o consumidor a pensar que o produto tem tudo o que alguém precisa comer.

"A substituição de refeições sem a orientação de profissionais de saúde pode gerar danos, como a anemia, devido à carência de nutrientes", afirma a diretora da Anvisa Maria Cecília Martins Brito. "O consumo de produtos com alto teor de fibras, como misturas de cereais, farinhas e farelos, deve estar inserido no contexto de uma alimentação diversificada e saudável", completou.

A Anvisa também proibiu que produtos do tipo digam no rótulo que têm propriedades medicinais, como redução de colesterol.

Estão liberadas frases que informem que o composto faz bem para a saúde (por exemplo, que melhora o funcionamento do intestino).

Mas, para isso, os fabricantes terão que pedir o registro do alimento na Anvisa e apresentar estudos que demonstrem essas características.

As empresas que atualmente vendem "ração humana" devem ser notificadas e receberão um prazo para cumprir a medida. Caso isso não ocorra, estão sujeitas a multa de até R$ 1,5 milhão.


Fonte: Correio do Estado


Por, Aline Medeiros

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terça-feira, 7 de junho de 2011

Beber café demais pode provocar alucinações, diz pesquisa


Beber café pode ajudar em um dia estressante, mas também pode trazer alucinações, dizem os pesquisadores. Apenas cinco xícaras por dia pode ser suficiente para fazer uma pessoa ouvir coisas. Em um experimento, os voluntários que haviam consumido "níveis elevados" de cafeína pensaram estavar ouvindo música, embora nada estivesse tocando. As informações são do jornal inglês Daily Mail.

Os pesquisadores da Universidade La Trobe, de Melbourne, na Austrália, disseram que o estudo mostrou que os perigos do excesso de café devem ser abordados. Ficou comprovado durante a pesquisa que cinco cafés por dia ou mais foram o suficiente para aumentar a sua tendência a alucinações.

Outras bebidas com cafeína, como chá e bebidas energéticas podem "aumentar a tendência a alucinações", quando tomado em doses elevadas, disse o professor Simon Crowe, que liderou a pesquisa.

O estudo pode também ajudar a explicar por que o stress pode desencadear sintomas da esquizofrenia em algumas pessoas, acreditam os pesquisadores.

Fonte: Terra

Por, Aline Medeiros
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Casais soropositivos passam por inseminação gratuita em SP


O sonho de conceber um filho saudável já é uma realidade para muitos casais soropositivos e sorodiscordantes (quando apenas um dos parceiros possui o vírus HIV) do Estado de São Paulo. Isto porque há o ambulatório de reprodução assistida, instalado pela Secretaria do Estado da Saúde no Centro de Referência em DST/Aids, serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) em parceria com o Centro de Reprodução Assistida da Faculdade de Medicina do ABC, que possibilita aos casais reduzirem ao máximo as chances de transmissão vertical e de infecções entre os parceiros.

O serviço, que funciona há um ano e já atendeu 100 casais, sendo que atualmente 20 estão em processo de tentativa de engravidar e um está no primeiro mês de gestação. A maioria das clínicas e serviços nacionais de reprodução assistida, o fator de ser portador do vírus HIV é motivo de exclusão dos pacientes.

A técnica da lavagem de esperma é a mais utilizada para evitar a contaminação durante a inseminação artificial, em especial quando ambos os pais são soropositivos ou quando apenas o homem possui o diagnóstico. Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP, opinou: "as pessoas vivendo com HIV têm direito a uma decisão consciente sobre ter ou não folhos e devem fazê-lo o mais informadas possível quanto a perspectiva de uma infecção de seus bebês e parceiros soronegativos no momento da concepção".

O Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP atende pacientes de todo o Estado de São Paulo e funciona às sextas-feiras, à partir das 7 horas. Casais que desejam se inscrever no ambulatório podem ligar para (11) 5087-9889.


Fonte: Saúde Terra


Por, Aline Medeiros

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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Chás naturais podem ter graves efeitos se usados sem prescrição


Se um produto é natural e não precisa de prescrição médica para ser usado, ele deve ser seguro, fazer bem à saúde e quase não ter efeitos colaterais, certo? Não necessariamente. A medicina alternativa complementa os cuidados com a saúde - cerca de 25% de todos os medicamentos são derivados de árvores, arbustos ou ervas. Mas, se não usados com cautela, os produtos naturais podem causar reações adversas e até modificar a ação de outros remédios.

A arnica, por exemplo, usada como cicatrizante de hematomas, pode causar diminuição do efeito de remédios para pressão alta.

"As pessoas acham que é natural e que pode tomar à vontade. Acham que, se não faz bem, mal não faz. Isso é errado, porque dependendo da dosagem pode virar veneno. Ou seja, não se deve tomar chás ou cápsulas naturais sem orientação", explica o médico João Marcello Branco. Os fitoterápicos são uma classe de substâncias retiradas da natureza classificadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como medicamentos e devem ser tratadas como tal.

"Algumas ervas potencializam o efeito dos medicamentos sintéticos. Outras atrapalham. Além disso, muitas vezes as drogas e os fitoterápicos são metabolizados no mesmo órgão, como o fígado. Isso sobrecarrega seu funcionamento e pode provocar uma hepatite medicamentosa aguda¿, diz Branco.

Os piores suplementos, segundo Nancy Snyderman, otorrinolaringologista especialista em câncer de pescoço e garganta, são os que prometem perda de peso. Muitos dizem acelerar o metabolismo, controlar o apetite e queimar gorduras. Mas são associados a estimulantes como cafeína, que causam efeitos colaterais graves, como estímulo excessivo do sistema nervoso central e aumento da pressão.

A rede municipal tem especialistas em medicina natural. Informações sobre atendimento podem ser obtidas no Disque Rio (1746).

Misturas Perigosas
Camomila - Usada como calmante e anti-inflamatório, prejudica a ação de remédios para afinar o sangue e bloqueia a absorção de ferro.
Éfedra - Indicada para tratamento de obesidade e asma, a substância aumenta a pressão arterial e pode estimular excessivamente o sistema nervoso central.
Ginkgo Biloba - A planta costuma ser usada para melhorar a circulação e até mesmo a memória, mas pode trazer sérios riscos. O produto potencializa o efeito dos medicamentos para afinar o sangue e pode aumentar o risco de convulsões. Ginseng - Usado como estimulante, o ginseng interfere na ação de medicamentos para o coração, para controlar a pressão e para diabete. Além disso, o produto prejudica a ação de antidepressivos e de drogas para afinar o sangue.


Fonte: Terra


Por, Aline Medeiros

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