No outono-inverno, quando o tempo começa a esfriar, devemos nos preparar para, ao final dessas estações, não tomarmos grandes sustos com os ponteiros da balança ou com os zíperes e botões de nossas roupas, que não fecham.
“Com o frio, nosso organismo gasta mais energia para manter a temperatura do corpo. Desde os primórdios da raça humana, há um mecanismo que nos faz comer mais no inverno para produzir mais calorias, pois o frio acelera a queima de gordura para produzir calor. Inventamos casas, roupas, aquecedores, não sentimos frio, mas continuamos os mesmos biologicamente”, afirma Wilmar Jorge Accursio, médico endocrinologista, nutrologista e presidente da Sociedade Brasileira para Estudo do Envelhecimento (Sobrae).
Portanto, explica o especialista, ainda que mais aquecidos e não gastando mais calorias, o frio, mesmo assim, nos faz querer comer mais. É comum, também, nessa época, deixarmos de lado as saladas e comidas light, tão saudáveis, e preferirmos os alimentos mais calóricos, como queijos e pães gordurosos, chocolates e até mesmo bebidas alcoólicas. “O resultado não pode ser outro. Em pouco tempo, nos damos conta de que estamos acima do peso”.
Bom-senso e moderação na alimentação
Como emagrecer depois pode ser difícil, o segredo é cuidar-se desde agora. Tomando alguns pequenos cuidados, é possível manter a forma e a saúde o ano todo. Basta usar o bom-senso e a moderação.
Em primeiro lugar, não importa a estação do ano. Existem algumas regras básicas de qualquer programa de saúde e reeducação alimentar que precisam ser mantidas, como ingerir muito líquido, praticar atividade física regularmente, não pular refeições, evitar gorduras trans, comer de tudo um pouco.
“É comum as pessoas reduzirem o consumo de sucos e líquidos no inverno, o que não é recomendável. Deve-se manter a hidratação do corpo também nesse período do ano, consumindo, no mínimo, 1,5 litro de água ao dia. Como há maior necessidade de produção de calor, o corpo necessita também de água”, diz o especialista.
Fonte: O que eu tenho?
Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário