quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Tire suas dúvidas sobre os anticoncepcionais


Mesmo depois de 50 anos do surgimento da primeira pílula anticoncepcional, o método contraceptivo ainda causa confusão na cabeça das mulheres. Dúvidas relacionadas à sexualidade, peso, cabelo, pele e acne estão entre os principais mitos e incompreensões sobre o uso do contraceptivo.

Apesar dos vários mitos, a pílula ainda se mostra a “grande parceira” da mulher moderna tanto que a grande maioria quando adota sua pílula, sob orientação do ginecologista, não quer largar mais. Essa é a conclusão de uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e pelo IBOPE, com apoio da Janssen-Cilag Farmacêutica, que revelou que 85% das mulheres estão satisfeitas com sua pílula e 70% não tem intenção de trocar de método.

O ginecologista Gerson Lopes, da FEBRASGO, desmitifica as principais dúvidas:

- 72% das mulheres acreditam que a pílula aumenta o peso.

Os primeiros medicamentos tinham elevadas taxas de hormônio. Atualmente essas quantidades são reduzidas. Além disso, não há estudos científicos que mostrem aumento significativo de peso com o uso da pílula.

(O que a pílula pode fazer é reter líquidos ou, até mesmo, aumentar o apetite)

- Para 62% das mulheres, a pílula não altera ou aumenta as lesões no rosto.

Uma das causas do aparecimento da acne é a variação dos níveis de hormônios masculinos presentes no organismo feminino. Algumas pílulas reduzem essas hormônios do sexo oposto.

(Alguns anticoncepcionais são utilizados para o tratamento da acne)

- 80% das entrevistadas afirmarem que o anticoncepcional não melhora ou não influencia a oleosidade do cabelo.

Estudos mostram que alguns tipos de pílula diminuem a oleosidade capilar.

- Para 72% das entrevistadas, a pílula não tem influência no desejo sexual.

Estudos mostram que alguns tipos de pílula favorecem a libido, enquanto outros diminuem o desejo sexual.

- 68% das mulheres acreditam que a pílula anticoncepcional diminui ou não altera a TPM ou Síndrome Pré-Menstrual.

A pílula é eficaz em impedir a ovulação, e alguns medicamentos diminuem a retenção de líquido, que são eficazes na prevenção da Tensão Pré-Menstrual.

Fonte: Yahoo

(Em caso de dúvidas mande um e-mail para efeitosaude@yahoo.com.br)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Bronzeamento artificial pode ser viciante

Estudo aponta que o comportamento das pessoas que usam tais máquinas é similar ao de alcoólatras e usuários de drogas


As máquinas de bronzeamento artificial podem provocar experiências negativas na atividade cerebral.

Tais reações são similares ao efeito gerado pelas drogas no cérebro, já identificadas em dependentes químicos, aponta nova pesquisa.

Os cientistas já suspeitavam que a exposição frequente à radiação ultravioleta apresentasse alto potencial de vício. O estudo é o primeiro a demonstrar o que ocorre no cérebro das pessoas durante a sessão de bronzeamento.

A descoberta mostra que várias partes do cérebro envolvidas na dependência química, foram ativadas quando os participantes foram expostos aos raios UV.

Os resultados, que serão publicados na próxima edição da revista científica Addiction Biology, ajuda a explicar porque algumas pessoas insistem em usar a técnica para bronzear a pele, apesar das contraindicações e da consciência de que o procedimento eleva as chances de desenvolver câncer de pele, provoca envelhecimento precoce e o aparecimento de rugas.

"O que isto mostra é que o cérebro responde à luz UV. Tal interação é vista em áreas que estão associadas ao mecanismo cerebral de recompensa", disse Bryon Adinoff, um dos autores do estudo e professor de psiquiatria da Southwestern Medical Center, na Universidade do Texas, nos EUA.

"As áreas ativadas no cérebro durante as sessões de bronzeamento são as mesmas que vemos em usuários de drogas ou no consumo excessivo de açúcar.”

Apesar de todos os alertas públicos sobre o câncer de pele e em especial o melanoma, o bronzeamento permanece popular. Aproximadamente 30 milhões de americanos buscam por clínicas que oferecem tal serviço durante o ano. A razão é bastante objetiva: os usuários assíduos preferem a pele bronzeada, independente dos riscos.

Nos últimos anos, os cientistas começaram a questionar o comportamento dos usuários de máquinas de bronzeamento. Ao ignorar os fatores de risco e investir na técnica, essas pessoas demonstravam um comportamento viciado.

Um estudo realizado em 2005 mostrou que grande parte das pessoas que gostam de tomar sol apresentam um comportamento similar ao de alcoólatras. A conclusão foi gerada por meio de testes similares aos que são aplicados para identificar a dependência alcoólica.

Mas Adinoff e seus colegas decidiram dar um passo a diante. Eles recrutaram um pequeno grupo de pessoas que faziam bronzeamento artificial em clínicas, ao menos três vezes por semana. Estas pessoas concordaram em receber uma injeção com um radioisótopo que monitoraria suas atividades cerebrais.

Em uma das ocasiões, os participantes fizeram uma sessão de bronzeamento normal, sem nenhuma alteração. Em outra ocasião, sem que fossem informados, eles foram submetidos a um filtro especial de bloqueio dos raios ultravioletas (UV).

As imagens cerebrais mostraram que durante as sessões de bronzeamento, enquanto os voluntários eram submetidos aos raios UV, áreas importantes do cérebro, todas ligadas ao vício, eram afetadas.

Os autores também encontraram evidências de que as pessoas que participaram do estudo reconheciam – ainda que de forma inconsciente – quando eles participavam de bronzeamentos artificiais normais e quando a substância usada era diferente. Isso porque, após o final de cada uma das sessões, eles reportavam maior satisfação quando eram usados os raios UV do que quando era usado o filtro bloqueador dos raios.

“Todos gostaram mais da sessão com UV tradicional”, disse Adinoff. “Algumas pessoas foram capazes de dizer, durante a sessão, qual estava normal e qual não estava usando os raios bronzeadores.”

Adinoff afirmou que a pesquisa sugere que algumas pessoas são viciadas em bronzeamento, conclusão reforçada pela dificuldade de algumas em parar com a técnica mesmo que por períodos curtos. Ele disse que o estudo foi inspirado em uma colega, baseado na experiência dela com seus pacientes na área de dermatologia.

“Ela me contou que estava preocupada com os jovens adultos que apareciam em seu consultório com um bronzeado incrível”, conta ele.

“Ela tratava as lesões de câncer de pele nestes pacientes e eles, imediatamente, corriam para passar por novas sessões de bronzeamento.”

Fonte: Saúde IG

Como lidar com a enxaqueca


De alimentação, a mudanças comportamentais e tratamentos alternativos, muito pode ser feito para aliviar a terrível dor de cabeça



Enxaqueca é uma condição neurológica complexa, episódica, caracterizada por uma dor intensa e dolorosa, latejante, de um lado só da cabeça.

Entre outros sintomas a pessoa pode sentir náuseas; distúrbio visual; sensação de agulhadas e alfinetadas de um lado do corpo; sensibilidade exagerada a som, luz e odores; pescoço rígido e dolorido; letargia e exaustão.

A enfermidade acomete mais o sexo feminino: pesquisas do Reino Unido apontam que uma entre cinco mulheres sofre com a dor. Mas os homens (um entre 12) e as crianças (uma entre nove) também são vítimas.

Não se sabe exatamente por que as enxaquecas acontecem, porém várias teorias têm sido propostas com base em genética, vasos sanguíneos (constrição e dilatação), sistema nervoso e até uma deficiência do coração.

Também existem fatores desencadeantes da enxaqueca: alimentação, bebidas alcoólicas, fumo, estresse, exercícios extenuantes, alterações no padrão do sono, luzes brilhantes, barulho, odores e alguns medicamentos.

Além do tratamento medicamentoso, com analgésicos, muito pode ser feito para aliviar o incômodo.

“Mudanças na alimentação e técnicas de relaxamento podem ajudar a amenizar as crises”, diz a inglesa Wendy Green, estudiosa no assunto e ela própria portadora de enxaqueca, autora do livro 50 Coisas que Você Pode Fazer para Lidar com a Enxaqueca (Editora Larousse).

Fonte: Saúde IG

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

10 dúvidas comuns de quem quer parar de fumar

Usar adesivo de nicotina, controlar a respiração e procurar um psiquiatra pode ajudar

Largar o cigarro nunca é tarefa fácil. A exposição crônica à nicotina promove um quadro de dependência, tanto física como psicológica, já que essa substância causa mudanças neuroquímicas em nossos neurônios. Para piorar, na hora de largar o vício, muitas dúvidas podem surgir, o que acaba atrapalhando o tratamento. Segundo o grupo de psiquiatras do Núcleo de Álcool e Drogas do Hospital Israelita Albert Einstein, algumas confusões quanto ao tratamento ainda são bastante comuns e podem desmotivar quem está tentando lagar o vício.

"Procurar um profissional para ajudar nesse período é muito importante para que a pessoa consiga largar de vez o cigarro", diz a psiquiatra Alessandra Maria Julião, do Hospital Israelita Albert Einstein. Esclareça algumas das dúvidas mais comuns.

O grau de dependência pode variar conforme o sexo da pessoa?

O grau de dependência pode variar conforme o número de cigarros por dia, além de fatores biológicos e psicológicos, mas tanto homens como as mulheres, possuem as mesmas chances de apresentar grau de dependência grave à nicotina.

Os adesivos de nicotina realmente ajudam na hora de largar o vício? Como eles agem?

Muito conhecidos e utilizados, os adesivos realmente ajudam na hora de acabar com o vício de fumar. Eles são medicamentos à base de nicotina que ajudam a controlar os sintomas de abstinência da nicotina, facilitando o processo de interrupção do tabagismo. Mas, segundo a equipe de psiquiatras do Núcleo de Álcool e Drogas do Hospital Israelita Albert Einstein, para que isso ocorra, é importante que a dose de nicotina seja calculada de acordo com a necessidade de cada paciente. "É feito um trabalho de redução gradual dos níveis de nicotina, até a retirada completa do adesivo", diz Alessandra Maria Julião.

Quem para de fumar realmente engorda?

Nem todos os pacientes que param de fumar engordam, mas o ganho pode, de fato, ocorrer. De acordo com dados levantados no Hospital Albert Einstein, a média de ganho de peso é de cinco a seis quilos, mas cerca de 10% dos ex-fumantes chegam a ganhar mais de 10 quilos.

É melhor diminuir o número de cigarros gradativamente ou parar de uma vez?

Ao contrário do que muitos pensam, parar de fumar completamente, de uma vez só, é mais indicado do que tentar largar o cigarro gradativamente. Isso acontece porque, quando o paciente continua em contato com o vício, os riscos de voltar a fumar como antes são bastante grandes. No entanto, segundo os psiquiatras do Hospital Israelita Albert Einstein, o tratamento deve ser avaliado pelo médico individualmente.

Tomar água quando a vontade de fumar é grande ajuda a largar o cigarro?

Manter uma garrafa de água sempre perto é muito importante para manter o corpo hidratado, mas não alivia os sintomas de abstinência de nicotina ou de outras substâncias contidas no cigarro que causam vício.

Parar de fumar realmente causa estresse?

Parar de fumar pode desencadear sintomas de abstinência no paciente, como ansiedade e irritabilidade incomuns. De acordo com os a equipe de psiquiatras do Núcleo de Álcool e Drogas do Hospital Albert Einstein, esses sintomas duram enquanto o corpo da pessoa sentir falta do hábito. Por isso, o paciente deve ser acompanhado por um profissional habilitado a ajudá-lo nesse processo e controlar o estresse.

Técnicas de respiração comuns em aulas de ioga, Pilates e Tai Chi Chuan, que objetivam controle de sintomas, como ansiedade e irritabilidade, são úteis para ajudar o paciente a se manter abstinente.

Existem remédios que ajudam a controlar o desejo por cigarro?

O arsenal de remédios que ajudam a largar o cigarro é grande hoje em dia. Além dos adesivos, outras formas de substituição de nicotina, como as dos medicamentos à base de bupropiona e a vareniclina, podem auxiliar o paciente a acabar com o tabagismo.

Uma pessoa que fumou durante muito tempo tem mais dificuldade de largar o cigarro?

De acordo com os especialistas, não se pode afirmar que o tempo de uso do tabaco esteja associado à gravidade da dependência de nicotina e à dificuldade encontrada para parar de fumar. "No entanto, o uso habitual do tabaco durante muitos anos pode ser um obstáculo para o sucesso do tratamento em uma porcentagem dos pacientes", alerta a psiquiatra Alessandra Maria Julião.

A idade que a pessoa começou a fumar também influencia na hora de largar o cigarro?

De acordo com a equipe de especialistas do Hospital Israelita Albert Einstein, quanto mais precoce o início do vício, maiores serão a gravidade da dependência e os problemas a ela associados. Infelizmente, o consumo de tabaco costuma começar na adolescência. Nesses casos, pode ser mais difícil parar de fumar.

A bebida alcoólica tem alguma relação com a vontade de fumar?

Segundo uma pesquisa feita por cientistas americanos do Annals of Behavioral Medicine, pessoas que têm problemas com álcool enfrentam maiores dificuldades para deixar de fumar. "Existem evidências, na literatura, de uma estreita associação entre dependência à nicotina e presença de dependência ao álcool, bem como de outros transtornos psiquiátricos", diz a psiquiatra Alessandra Maria

Fonte: Terra

sábado, 27 de agosto de 2011

Forma como pisamos interfere na saúde e pode mudar com tempo


Aprendemos a caminhar ainda muito cedo e ao longo de nossas vidas, damos incontáveis passos em diferentes direções. Todavia, a maneira com a qual pisamos pode interferir diretamente na nossa saúde, levando a mudanças no equilíbrio e problemas nos joelhos, tendinite na perna etc. "Às vezes, se você tirar um dente da pessoa, a pisada já muda. Isso acontece porque temos cadeias musculares que são interligadas e alteram a forma com a qual pisamos. A mordida cruzada e a convergência dos olhos podem exercer influência na passada", explicou Armando Bega, coordenador do curso de Podologia da Universidade Anhembi Morumbi, de São Paulo (SP).

O desgaste na sola do sapato também dá dicas sobre a necessidade de consultar um podólogo. Bega contou que a sola do sapato conta a história do paciente. "De uma maneira geral, se o desgaste acontecer na parte interna da sola, ele não é normal. O desgaste pode acontecer na lateral externa, e aí está ok. Se notar algum desgaste pontual, também significa que aquele ponto está sobrecarregado e podemos tentar concertá-lo por meio de órteses (palmilhas) específicas. A área do dedão também pode apresentar desgaste, mas não deve ser intenso", explicou.

O diagnóstico sobre o tipo de pisada de cada pessoa é determinado com a ajuda de um aparelho chamado baropodômetro computadorizado que indica o ponto de pressão dos pés e o local onde ela poderá vir a ter lesões. Dessa forma, são recomendadas as órteses customizadas.

A importância do calçado
Mulheres são loucas por sapatos. Principalmente aqueles que têm bico fino e salto bem alto, como os scarpins. Para os podólogos, tais calçados são verdadeiros pesadelos! "O calçado interfere tanto na pisada quanto nas lesões de pele e unha, como o encravamento e as calosidades. Calçado apertado e salto alto levam a diferentes lesões", contou o coordenador do curso de Podologia.

O problema afeta pessoas de ambos os sexos, mas elas, sem dúvidas, são as mais afetadas. O salto ajuda a projetar o corpo para a frente, deixando a maior parte do peso sobre a parte frontal do pé, alterando o centro de gravidade e comprometendo a saúde dos pés e gerando as incômodas unhas encravadas. Bega contou que inclusive as gestantes sofrem bastante com esse tipo de problema justamente por causa da mudança gravitacional. O tratamento acontece por meio de órteses feitas sob medida, inclusive para serem usadas com os sapatos de bico fino.

O podólogo
A profissão de podólogo ainda é recente no Brasil e muitas pessoas ainda acreditam que a função deste profissional é apenas estética. Todavia, o podólogo tem atuação direta em clínicas e hospitais, ajudando a cuidar e manter a saúde por meio dos pés. "80% do trabalho de um podólogo é voltado para a parte clínica, com a avaliação postural, tratando dores que podem ser causadas pela pisada, como dores nos joelhos, coluna e até de cabeça, além de ajudar na prevenção e tratamento de lesões causadas pelo diabetes ou pela prática esportiva", contou Bega.

Para estes profissionais, o bem-estar e a estética acontecem por meio de técnicas de massagem, como a reflexologia convencional ou tailandesa, e a hidratação, além do tratamento de unhas encravadas e calosidades. "O que muita gente acha é que o podólogo cuida da pintura das unhas também e isso não fazemos", contou Bega.

A profissão ainda não conta com uma associação ou federação de Podologia e o profissional não é visto com frequência em hospitais e postos de saúde. Segundo o coordenador do curso universitário, a Federação Internacional de Diabetes determinou que este profissional faça parte da equipe multidisciplinar que cuida dos pacientes com esta doença metabólica, que pode afetar a circulação dos membros e levar à amputações. Um podólogo que não esteja preparado adequadamente para exercer sua função pode prejudicar a saúde do paciente, levando até ao agravamento de lesões. Por isso, Bega recomendou que o paciente procure referências sobre o podólogo e se informe sobre sua formação profissional antes de agendar a consulta.


Fonte: Saúde Terra

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Conheça as razões que fazem o estômago inchar em minutos


Mesmo sem ter comido demais, às vezes a calça fica apertada em questões de minutos. O inchaço repentino do estômago pode estar ligado à disfunção hormonal, ingestão de comida requentada, chicletes, estresse, dieta saudável e alergia. As informações são do Daily Mail. O aumento de tamanho é variável, pode ser de 5,08cm até o dobro da circunferência da cintura em apenas um dia. Por vezes, o inchaço é causado pela síndrome do intestino irritável - quando o órgão é sensível, a pessoa sente cólicas, prisão de ventre ou diarreia. A síndrome do intestino irritável afeta um em cada sete britânicos.


Comida requentada- Algumas pessoas sofrem o inchaço apenas quando comem em restaurantes, de acordo com a nutricionista britânica, Luci Daniels. Ela explica que a causa para o inchaço é que em muitos lugares estes alimentos são requentados.
O reaquecimento de alimentos ricos em amido muda a estrutura molecular e transforma o amido resistente à digestão no intestino delgado. No intestino grosso, a bactéria que ajuda a decompor o alimento produz gás e causa o inchaço

Hormônios -
Os hormônios durante o ciclo menstrual da mulher são uma causa comum do inchaço. O problema pode estar associado aos músculos relaxados, de acordo com a ginecologista e obstetra inglesa Leila Hanna.
Segundo ela, durante a ovulação os ovários produzem mais progesterona e a substância faz com que os músculos do abdômen relaxem. Os músculos do intestino ficam menos eficientes no transporte dos alimentos, o que pode causar prisão de ventre e agravar o problema


Chicletes - Ao mascar chicletes a pessoa tende a engolir mais ar, o que causa o inchaço no abdômen, de acordo com o professor de medicina Peter Whorwell. As gomas sem açúcar são ainda piores, pois têm ingredientes como o sorbitol e xilitol, fermentados por bactérias no intestino. Comer rapidamente também causa o problema

Dieta saudável - Tudo o que é saudável provoca inchaço, de acordo com o professor de medicina Peter Whorwell. Alimentos ricos em fibras, como cereais, feijão e leguminosas causam o aumento do abdômen por causa da fermentação no intestino. Comer grandes quantidades de frutas frescas, nozes e sementes culminam na fermentação destes alimentos no intestino e inchaço

Antibióticos - A falta de boas bactérias pode colaborar para o aumento da circunferência do abdômen. A flora intestinal estimula o processo digestivo e mantém as células do intestino saudáveis. Quando a pessoa toma antibióticos, perturba o equilíbrio destas bactérias, de acordo com a especialista em alergia e nutricionista Marianne Williams

Estresse - Existe uma ligação entre cérebro e intestino, segundo o professor Whorwell. O estresse acentua o problema de quem sofre de intestino sensível. Na maioria dos casos, a pessoa já tem o problema de digestão, mas a angústia e nervoso podem desencadeá-lo e até agravar a doença

Alergia ao glúten - A alergia ao glúten pode provocar um inchaço desconfortável, de acordo com a especialista em alergia alimentícia, Marianne Williams. Muitos pacientes passam anos sem saber que têm a doença, segundo ela. Outros sintomas são anemia, problemas de fertilidade e dores nas articulações

Fonte: Saúde Terra

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Abstinência de álcool pode matar


Pessoas que se encontram em processo de tratamento da dependência química passam por uma fase conhecida como abstinência, que é quando o corpo começa a sentir falta da substância causadora do vício. De acordo com Carlos Salgado, psiquiatra e presidente da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e outras drogas (ABEAD), a abstinência alcoólica pode matar uma pessoa. "Isso ocorre sim, especialmente em indivíduos que maltratam o corpo, o que pode provocar desidratação e infecções. A síndrome de privação de álcool pode matar, mas é bastante raro", diz.

Para Salgado, o álcool é o grande vilão quando o assunto é dependência, mas outras drogas estão afetando dramaticamente a população. O psiquiatra explica que o álcool é excitante em baixas doses e age como um sedativo em doses elevadas, podendo viciar o organismo. "O sujeito está se expondo sistematicamente ao álcool, que em doses baixas é um euforizante e em doses altas é um sedativo. Na crise de abstinência, o sujeito treme, transpira, tem diarreia, náuseas e ainda pode ter alucinações. A morte nestes indivíduos pode acontecer por arritmia, desidratação ou pelo conjunto de fenômenos, que desencadeiam numa pressão arterial muito elevada", completa.

Fonte: Blog Boa Saúde

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Insensato Coração: conheça o câncer de André

O personagem foi diagnosticado com câncer de testículo e ficou preocupado com a vida sexual. Veja o que, de fato, é real

Os testículos fazem parte do órgão reprodutivo masculino e são responsáveis pela produção de de testosterona (hormônio sexual masculino) e espermatozóides.

O câncer nessa região pode atacar as células germinativas (que produzem os espermatozóides) ou as que fabricam os hormônios.

"Geralmente acomete as germinativas", diz o urologista Ricardo Cremer, do Hospital Norte D’Or, no Rio de Janeiro.

A doença atinge de três a cinco indivíduos para cada grupo de 100 mil, com o agravante de maior incidência em adultos jovens, entre 15 e 50 anos. Entre os tumores malignos do homem, 5% são nos testículos, apontam estatísticas do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Quando comparado com outros cânceres masculinos, como o de próstata, apresenta baixo índice de mortalidade. Segundo dados do Inca, em 2009 foram registrados 11593 casos, com 257 mortes.

“De qualquer maneira, a doença assusta, principalmente por envolver o sistema reprodutor”, diz o oncologista Victor Araújo, diretor médico do Centro Oncológico de Niterói (CON).

E também gera dúvidas em relação à potência sexual e fertilidade, como demonstrou o personagem André, vivido pelo ator Lázaro Ramos, na novela Insensato Coração, da Globo, que acabou de receber o difícil diagnóstico. O designer fica abalado, pois sempre teve uma vida sexual movimentada e começa a se questionar sobre os motivos que o levaram a ter a doença e como será a vida após a retirada do tumor.

“Esse tipo de tumor não deixa o homem impotente ou infértil. Além disso, é considerado um dos mais curáveis, principalmente quando detectado em estágio inicial”, tranquiliza Araújo.

Não existem fatores de risco conhecidos. Mas como não há meio de evitar esse tipo de câncer, recomenda-se o auto-exame mensal dos testículos. "Na infância, é importante o exame do pediatra para verificar se a descida dos testículos para a bolsa escrotal ocorreu normalmente. Afinal, a doença pode estar associada a criptorquidia (quando o testículo não desce para a bolsa escrotal)", explica Cremer.

Só que é preciso atenção, pois na faixa etária em que costuma acontecer, há chance de ser confundido, ou até mesmo mascarado, por orquiepididimites (inflamação dos testículos e dos epidídimos, canais localizados atrás do testículo e que coletam e carregam o esperma) geralmente transmitidas sexualmente.

O sintoma mais comum é o aparecimento de um nódulo duro, indolor, do tamanho de uma ervilha. Mas deve-se ficar atento a outras alterações, como aumento ou diminuição no tamanho dos testículos, nódulos ou endurecimentos, dor imprecisa na parte baixa do abdome, sangue na urina e aumento ou sensibilidade dos mamilos. Caso sejam observadas alterações, o médico, de preferência um urologista, deve ser consultado.

O auto-exame dos testículos deve ser feito uma vez por mês, após um banho quente. O calor relaxa o escroto e facilita a observação de quaisquer anormalidades em tamanho, sensibilidade ou densidade.

O que procurar? De acordo com o Inca, é preciso observar alteração do tamanho dos testículos; sensação de peso no escroto; dor imprecisa na parte inferior do abdome ou na virilha; derrame escrotal, caracterizado por líquido no escroto; dor ou desconforto no testículo ou escroto.

Caso palpe qualquer massa que não tenha sido verificada anteriormente, procure o médico. A alteração encontrada pode significar somente uma infecção. Porém, no caso de um tumor o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.

“Uma vez diagnosticado, o tratamento é cirúrgico. Trata-se de um procedimento bem simples para a retirada do testículo. No momento da cirurgia ou após, pode-se colocar uma prótese para substituir o órgão retirado”, diz Araújo. Com isso, porém, há diminuição no nível de testosterona e de espermatozóides. Geralmente o testículo contra-lateral supre essa falta.

"Caso não se consiga manter o nível adequado de testosterona, há possibilidade de reposição hormonal", completa Cremer.

O tratamento posterior poderá ser radioterápico, quimioterápico ou por meio de controle clínico. A complementação dependerá de investigação, que avaliará a presença ou a possibilidade de disseminação da doença para outros órgãos.

Atualmente, os tratamentos contra o câncer trazem aumento considerável de expectativa e de qualidade de vida. Com isso, na grande maioria dos casos, esses pacientes retomam suas rotinas normalmente.

“No entanto procedimentos como a quimioterapia e a radioterapia têm um efeito nocivo sobre o aparelho reprodutor, podendo causar infertilidade transitória ou permanente”, diz o médico Paulo Gallo, especialista em reprodução assistida e diretor médico do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or, no Rio de Janeiro. Por esse motivo, existe uma preocupação cada vez maior com a orientação antes de se iniciar o combate ao câncer.

“O congelamento de sêmen é um dos procedimentos indicados, feito antes do paciente se submeter ao tratamento. É feito o congelamento em vários lotes para serem usados no futuro em inseminação intra-uterina ou fertilização in vitro. Após a recuperação, é feito um novo exame para avaliar se houve realmente comprometimento da produção ou da qualidade dos espermatozóides e considerar se haverá necessidade de manter o sêmen estocado”, explica o médico.

Fonte: Saúde IG

terça-feira, 16 de agosto de 2011

6 dietas malucas que as celebridades já seguiram

Atenção! Nenhuma das dietas abaixo é saudável ou deve ser copiada! Elas são medidas desesperadas que algumas pessoas tomam para entrar no padrão de magreza vigente. Se você quiser emagrecer, procure ajuda médica e tenha força de vontade para mudar seus hábitos.

Isso dito, vamos à lista das dietas absurdas que estão na moda entre celebridades, modelos, gordinhos desesperados e adolescentes inseguros. Ah, vale dizer que “não comer nada” ou “vomitar e tomar laxantes” não são dietas, são doenças.

Dieta do martíni

Calma, não é bem o que você está pensando, ninguém bebe martíni para emagrecer nessa dieta. A regra é a seguinte: a pessoa só pode comer o que cabe dentro de uma taça de 90 mililitros, onde geralmente se serve o drink preparado com gim. Há boatos de que Eva Longoria e Kate Beckinsale seguiram esta dieta por algum tempo. Haja força de vontade: só são permitidas três refeições diárias. E não vale encher a taça de chocolate!

Dieta do ovo cozido

Nicole Kidman revelou que durante as filmagens de Cold Mountain, comia apenas ovos cozidos em todas as refeições. O pior é que outros atores, como Adrien Brody, também seguiram essa dieta. Sua versão mais hard é comer apenas 3 ovos cozidos por dia: um pela manhã, um à tarde e outro à noite. Já outras pessoas investem em pequenas refeições com legumes e carnes magras grelhadas no almoço, além dos ovos. Mas atenção, Adrien Brody confessou que nunca havia se sentido tão triste quanto na época que fez essa dieta.

Dieta da papinha de neném

Essa dieta está tão na moda nos Estados Unidos que as mães estão tendo dificuldade de encontrar papinha para seus bebês. A maior “vantagem” que essa dieta prega é que as porções de papinha por potinho são tão pequenas que a pessoa não exagera na refeição. Esqueceram de falar que nós não somos mais bebês e precisamos de um pouco mais de calorias para sobreviver. Reese Whitherspoon, Cheryl Cole e Jennifer Aniston já confirmaram seguir essa dieta.

Dieta Master Cleanse

Água filtrada, limão, pimenta caiena e maple syrup. Quem obedece a essa dieta come apenas isso! Além da falta óbvia de proteínas, vitaminas e minerais neste regime, vale dizer que as pessoas que obedecem essa dieta podem alterar o metabolismo e fazer com que ele entre no modo “fome extrema”. Isso significa que cada caloria que consumir se convertirá em gordura. Desta forma, após a dieta a pessoa ganha muito peso rapidamente, mesmo comendo pouco. Beyoncé confessou ter entrado nessa loucura por 14 dias e encolheu tanto que as pessoas perguntavam se ela estava bem – e é claro que ela não estava!

Dieta do morango e do feijão

Existe muita fofoca em torno da ex-Spice Girl Victoria Beckham – quando não está grávida, a mulher é praticamente um esqueleto que se move. Pelo que os paparazzi observam, ela vive na dieta do morango e do feijão – e come apenas isso (quando come alguma coisa) quando vai a restaurantes com o marido David Beckham.

Dieta intravenosa

Essa é, com certeza, a dieta mais extrema e insana de todas. Não coma nada, absolutamente nada, e vá ao hospital para injetar proteínas, vitaminas e mineirais direto na veia. Algumas celebridades fazem isso quando precisam aparecer peladas em frente às câmeras- ou quando têm que ir a uma premiação como o Oscar. Qual é o problema da comida, minha gente?


Fonte: Super Interessante


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dúvida sobre anticoncepcional e pílula do dia seguinte

Olá pessoal! Estou recebendo MUITOS comentários diariamente, para agilizar e garantir a resposta de todas, gostaria de pedir que você me encaminhassem as dúvidas para o meu e-mail: efeitosaude@yahoo.com.br.
Não consigo responder todos os comentários pelo blog, apenas por email.
Fiquem tranquilas pois todas receberão resposta o mais rápido possível, e por favor, ao encaminhar o email, me informem o melhor possível sobre a situações de vocês. Quanto mais detalhes, melhor.

Beijinhos, Aline.


Recebi está dúvida por e-mail e como imagino ser comum entre as mulheres resolvi dividir aqui com vocês.

Uso Diane 35 conforme receita médica para redução dos microcistos, e no período de uso tem um intervalo de 07 dias, nesse período que está próximo pretendo manter minha vida sexual normalmente, mas, gostaría de saber se o anticoncepcional surte efeito nesse intervalo, ou se deveria optar pelo uso da "Pílula do dia Seguinte" ? (sem esquecer o preservativo)
Que cuidados devo tomar ? Será que a pílula atrapalharia, por exemplo, meu ciclo menstrual ou o meu tratamento? Como deveria usá-la se for viável?

Resposta:

Vamos por partes!
Se você utilizar o diane normalmente, ou seja, sem esquecimentos, você pode ficar tranquila que nessa pausa de 7 dias você não tem chance de engravidar!
Não tem necessidade e você nem pode usar a pílula do dia seguinte, pois seu organismo já está devidamente protegido de uma possível gestação.
É muito comum as pessoas usarem o anticoncepcional e junto usar a pílula do dia seguinte para "garantir". Isso é pura bobagem! Além de desregular totalmente seu ciclo você estará tomando uma dose exagerada de hormônio o que pode acarretar em uma série de efeitos colaterais, do tipo, dores de cabeça, cólicas, aumento do fluxo menstrual. Então, tome certinho o Diane, todos os dias, mais ou menos no mesmo horário, caso você esqueça um dia, tome a pílula esquecida na mesma hora que você lembrar, mesmo que você tenha que tomar duas de uma única vez - você pode ter se dado conta que esqueceu de tomar no dia anterior apenas quando for tomar a do dia correto. Se você tomar certinho, não se preocupe, você está protegina nessa pausa!
Já aproveitando, se você não tomasse a pílula normal, você poderia tomar a pílula do dia seguinte, mas a pílula do dia seguinte é emergencial, ou seja, você não poderia tá tomando direto, pois como te disse ela tem uma concentração muito forte de hormônio - pra você ter uma ideia é como se você pegasse o anticoncepcional mais forte e tomasse 5 comprimidos de uma única vez! Enfim, a pílula do dia seguinte tem eficácia até 72 horas após a relação sexual, quanto antes você tomar a taxa de eficácia é bem maior, existem apresentações com 1 comprimido ou com 2. As que possuem 1 comprimido você toma em dose única. Para aquelas que têm 2 comprimidos você toma 1 e após 12 horas que tomou o primeiro, você deve tomar o segundo.
Mas isso não se aplica ao seu caso, pois você já faz uso regularmente de anticoncepcional!



*Não divulguei o nome da menina que mandou o e-mail para preservá-la.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Atividade física pode prevenir volta de câncer


A atividade física é uma grande aliada de pacientes com câncer. De acordo com uma revisão de 60 estudos da entidade Macmillan Cancer Support, do Reino Unido, ela pode ajudar no tratamento e ainda prevenir o retorno de alguns tipos da doença.

Manter-se ativo durante a fase de cuidados tem efeitos positivos sobre o humor e o bem-estar. No fim do tratamento, os exercícios podem reduzir o impacto de efeitos colaterais, como fadiga, depressão e osteoporose.

Mulheres com câncer de mama que se exercitam por 150 minutos ao longo da semana em intensidade moderada têm risco 40% menor de morrer ou de sofrer novamente com a patologia em comparação com as que suam a camisa por menos de uma hora por semana. Segundo o jornal Daily Mail, atividade moderada inclui caminhada rápida, limpeza pesada da casa (lavar janelas, limpar e esfregar), ciclismo e badminton.

A chance de recorrência e morte em pacientes com câncer de intestino pode ser reduzido cerca de 50% com quantidade significativa de atividade física. A possibilidade de morte por câncer de próstata chega a diminuir em 30%, como informou o site da entidade.


Fonte: Saúde Terra

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Águas saborizadas trazem problemas como os refrigerantes


Os refrigerantes são relacionados a muitos malefícios à saúde. E as águas saborizadas começaram a ser encaradas como opções mais saudáveis. Se pensa assim, cuidado! Elas são classificadas pelos próprios fabricantes como refrigerantes de baixa caloria levemente gaseificados e não devem ser encaradas como substitutas da água.

Segundo a nutricionista Alessandra Paula Nunes, professora do Centro Universitário São Camilo, o que as distingue dos refrigerantes comuns é apenas a não-adição de açúcar, já que a maioria é de baixa caloria e tem adoçante entre os ingredientes. Essas bebidas apresentam edulcorantes, conservantes, aromatizantes e ácido fosfórico, assim como as convencionais.

O ácido fosfórico pode ser responsável pela relação com a osteoporose, além de ser um agravante para a gastrite. Os aditivos (acidulantes, conservantes e corantes artificiais) tendem a abrir espaço para processos alérgicos e hiperatividade.

"O benzoato de sódio é um conservante utilizado na maioria dos refrigerantes e pode desencadear uma reação com outros componentes da bebida, formando benzeno, que, se ingerido por longos períodos, pode aumentar o risco para neoplasias (tumores), principalmente nas versões diet e light, porque não contêm o açúcar que inibe a formação do benzeno", disse a nutricionista.

Enquanto os açúcares (alto valor calórico) dos refrigerantes convencionais contribuem para a obesidade, cáries, flatulência e diabetes, a troca deles por quantidades consideráveis de adoçantes nas águas saborizadas representa altas taxas de sódio, o que aumenta o risco para hipertensão e problemas renais. Ao comparar um líquido saborizado e um refrigerante com suco de limão de uma mesma marca, o primeiro contém quase cinco vezes mais sódio.

Caso queira saborear as tentações, invista na moderação. Não ultrapasse a dica de, no máximo, duas vezes por semana (300 ml). Evite-as durante as refeições. Prefira opções mais saudáveis, como sucos naturais e chás.


Fonte: Saúde Terra

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Por que sentimos fome?

Como sabemos que o que ingerimos foi o suficiente? De forma bastante genérica podemos dizer que possuímos dois sistemas, um quantitativo e outro qualitativo, que regulam aquilo que comemos.

Pense no nosso estômago como um recipiente de volume limitado. Por ele devem passar todos os alimentos para iniciarem o processo digestivo e posteriormente chegarem a sangue. Quando comemos, a forma de avaliar a quantidade de alimento ingerida se dá pela ocupação física do estômago, como se estivéssemos enchendo um balão. Esse mecanismo de ocupação gástrica recebe vários nomes como plenitude gástrica ou saciação.

O segundo processo é mais complexo e envolve a avaliação da qualidade do alimento ingerido, em vias gerais, por meio de avaliações da composição sanguínea após o consumo dos alimentos. Assim, quando se deixa de comer um determinado nutriente, é comum que esse mecanismo aja de maneira incompleta. Um exemplo disso é o famoso “bife e salada”: tão logo acabamos de realizar essa refeição rica em proteína, gordura, vitaminas e sais minerais – porém pobre em carboidratos –, sentimos aquela vontade de comer um doce (que pela culpa chamamos de “docinho” no diminutivo). Isso acontece porque nosso organismo sentiu a ausência do carboidrato, ou melhor, sentiu que a glicemia (concentração de glicose no sangue) pouco se alterou após a refeição, diferentemente das concentrações de lipídios (provenientes da gordura), aminoácidos (provenientes da proteína), vitaminas e sais minerais. Esse segundo mecanismo recebe o nome de saciedade a qual ficou incompleta no exemplo apresentado.

É importante ressaltar que na maioria das vezes paramos de comer pela ação do primeiro mecanismo, pela sensação de estomago cheio, uma vez que o segundo mecanismo leva mais tempo para agir. Nos dias de hoje fazemos as refeições cada vez mais rápidas, com pressa, não há tempo suficiente para que o organismo comece a digerir os alimentos, os nutrientes sejam absorvidos, atinjam a circulação sanguinea e o corpo perceba que foi alimentado e então envie um sinal avisando que podemos parar de comer. Paramos porque ocupamos o espaço físico do estomago e isto, muitas vezes, nos leva a comer mais do que nosso corpo precisa. É muito comum após alguns minutos que paramos de comer aquela sensação: nossa comi demais!


Fonte: Nutritips

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Por que bocejamos?

Pesquisas recentes indicam que ele seja parte de uma reação termorregulatória para ajudar a resfriar o cérebro


Duas perguntas intrigantes: é possível uma pessoa bocejar enquanto dorme? Por que o bocejo ocorre?

Segundo Matthew R. Ebben, diretor de operações laboratoriais do Center for Sleep Medicine, no NewYork-Presbyterian Hospital/Weill Cornell Medical Center, o bocejo é certamente menos comum durante o sono, mas já foram documentados casos assim.

Quanto ao motivo do bocejo em si, “ele não é inteiramente conhecido”, disse Ebben.

“Porém, os dados mais recentes sugerem que ele seja parte de uma reação termorregulatória para ajudar a resfriar o cérebro ao desviar sangue aos músculos faciais, que agem como radiadores e descarregam calor pelo sangue redirecionado”.

Num estudo de caso publicado em 2010 na revista 'Sleep Breath’, foram estudadas duas mulheres com surtos crônicos e debilitantes de bocejos. Mesmo dormindo adequadamente, elas sofriam ataques diurnos frequentes, tão intensos que chegavam a causar lacrimação e coriza.

As duas mulheres descobriram que podiam aliviar ou adiar os sintomas realizando respiração nasal ou aplicando panos frios na testa. Uma mulher descobriu ser possível parar um ataque tomando um banho frio, ou nadando em água fria. A outra mulher descobriu que, após seus ataques, experimentava uma queda de meio grau na temperatura oral.

Segundo os pesquisadores, os resultados foram consistentes com evidências vinculando o excesso de bocejos a desequilíbrios de temperatura, em vez dos níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue ou algum tipo de distúrbio do sono.

Fonte: IG

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Frutas mais indicadas para quem tem diabetes

Dieta não é sinônimo de restrição, mas de reeducação alimentar e, no caso de quem é portador do diabetes, a regra permanece a mesma. Por isso, não é preciso parar de comer frutas porque elas contêm frutose, um açúcar natural. Segundo a endocrinologista e nutróloga Vânia Assaly, o melhor é que o consumo continue, mas em porções controladas e optando por aquelas que trazem mais benefícios à sua saúde. Confira as frutas mais indicadas:

Maçã: ela é boa por ser fonte de diversas vitaminas, mas, na dieta de quem tem diabetes, o que ganha destaque é uma fibra chamada pectina. Ela se mostra eficiente não só no controle da glicemia como também na redução do mau colesterol. Segundo Vânia, a combinação dessa fruta cozida com canela tem resultados ainda melhores, pois prolonga a sensação de saciedade.

Abacate: por quase não conter açúcar e por ser rico em uma gordura que aumenta o bom colesterol, o abacate é uma fruta bastante indicada para portadores do diabetes. Além disso, essa gordura nobre deixa o processo de absorção dos alimentos mais lento, prolongando o tempo de saciedade, aponta a endocrinologista Vânia. No entanto, a fruta é bastante calórica e deve ser consumida com moderação, principalmente, por quem está acima do peso.

Cereja: a cor vermelha da cereja já denuncia a sua alta concentração de flavonoides, compostos com alto poder antioxidante, antiinflamatório, antiviral, antialérgico e anticarcinogênico - combatentes do câncer. "Ela também é composta pelas vitaminas A, C e E que, juntas, são capazes de restringir a propagação das reações em cadeia e as lesões induzidas pelos radicais livres, responsáveis por danificar células sadias do corpo", explica Vânia. Entretanto, assim como a blueberry, ela eleva os níveis glicêmicos.

Limão: rico em ácido cítrico e ácido ascórbico, o limão atua beneficamente em diferentes partes do corpo. Primeiro, ele evita hemorragias, uma grande preocupação para quem tem diabetes, já que a dificuldade de cicatrização e a consequente possibilidade de infecções são maiores. Além disso, a alta concentração de ácido nicotínico protege as artérias, prevenindo problemas cardiovasculares, uma tendência para quem tem a doença. Por fim, ele diminui a viscosidade do sangue, o que é essencial, uma vez que, junto com o diabetes, existem alterações que predispõe a um maior risco de trombose.

Coco: "Por ser rico em ácidos graxos e ácido láurico, o coco é um importante combatente de bactérias e fungos", explica a endocrinologista. Tais substâncias também cumprem um papel importante na nutrição das células intestinais, enriquecendo a imunidade. Por fim, a gordura do coco favorece a saciedade e reduz a inflamações, além de ser um alimento que reduz a carga glicêmica, especialmente quando combinada com outras frutas ou carboidratos.

Fonte: Minha Vida - UOL