Pessoas que se encontram em processo de tratamento da dependência química passam por uma fase conhecida como abstinência, que é quando o corpo começa a sentir falta da substância causadora do vício. De acordo com Carlos Salgado, psiquiatra e presidente da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e outras drogas (ABEAD), a abstinência alcoólica pode matar uma pessoa. "Isso ocorre sim, especialmente em indivíduos que maltratam o corpo, o que pode provocar desidratação e infecções. A síndrome de privação de álcool pode matar, mas é bastante raro", diz.
Para Salgado, o álcool é o grande vilão quando o assunto é dependência, mas outras drogas estão afetando dramaticamente a população. O psiquiatra explica que o álcool é excitante em baixas doses e age como um sedativo em doses elevadas, podendo viciar o organismo. "O sujeito está se expondo sistematicamente ao álcool, que em doses baixas é um euforizante e em doses altas é um sedativo. Na crise de abstinência, o sujeito treme, transpira, tem diarreia, náuseas e ainda pode ter alucinações. A morte nestes indivíduos pode acontecer por arritmia, desidratação ou pelo conjunto de fenômenos, que desencadeiam numa pressão arterial muito elevada", completa.
Fonte: Blog Boa Saúde
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