
Diabetes gestacional é uma das preocupações das futuras mães. A doença teria atingido algumas famosas, como Angelina Jolie, em 2008, e Salma Hayek, em 2007. No Brasil, cerca de 7% das grávidas a desenvolvem.
Quer saber os fatores de risco, possibilidades de tratamento e consequência para as mulheres e os bebês? Então, confira na galeria as explicações do ginecologista e obstetra José Bento, dos hospitais São Luiz e Albert Einstein, em São Paulo.
1) Os sintomas de diabetes gestacional se confundem com sinais da gravidez, como aumento de apetite, fraqueza, vômitos, náuseas, infecções por fungos, visão turva e maior quantidade de urina. Isso dificulta a percepção da mulhere e do médico sobre a doença. Outro fator é a perda de peso mesmo quando a grávida se alimenta de forma excessiva. É preciso fazer o exame de glicemia no início da gravidez. Se o resultado for maior que 86, é preciso acompanhar o aspecto glicêmico
2) Durante a gravidez, a placenta produz uma substância que interfere na ação da insulina, o hormônio responsável pela colocação da glicose dentro das células do organismo. Em condições normais, a gestante passa a produzir mais insulina para dar conta do excesso de açúcar que vai acumulando no sangue. No caso de quem apresenta diabetes gestacional, a quantidade de glicose no sangue é maior que o normal e atravessa a placenta
3) Os principais fatores de risco para desenvolver a patologia são obesidade, casos da doença em família, partos anteriores de bebês com mais de 4 kg e histórico de abortos espontâneos ou morte fetal sem explicação

5) Após o diagnóstico da patologia, o primeiro passo para o controle é aderir a uma dieta restritiva, ou seja, sem nenhum tipo de doce e diminuição de carboidratos. É importante manter uma vida ativa. A glicose no sangue deve ser monitorada. Em último caso, se a taxa de glicose não diminuir, é preciso fazer aplicações de insulina durante a gestação

7) Normalmente, o diabetes gestacional desaparece logo depois do parto, mas até 40% das mulheres que passaram pelo problema desenvolverão diabetes tipo 2 em um prazo de 10 anos. Caso fique grávida novamente, é muito provável que tenha o diagnóstico de diabetes mais uma vez
Fonte: Saúde Terra
Por, Aline Medeiros
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