sexta-feira, 1 de abril de 2011

Depressão pós-parto paterna

Não são só as mulheres que têm depressão pós-parto. Os homens também sofrem deste mal e merecem um olhar cuidadoso por parte de todos, não só porque afeta quem contribui para sustentar a casa, mas porque os riscos de o filho vir a apresentar problemas comportamentais aumentam.

Dados de uma pesquisa publicada pelo periódico JAMA, da Associação Médica Americana, apontam que os três primeiros meses após o nascimento do bebê são os menos problemáticos, quando apenas 7,7% dos pais desenvolvem depressão.

A pesquisa reforça ainda a existência de correlação entre depressão masculina e feminina: "A mulher precisa da proteção do pai do bebê. Se ele passa a maior parte do tempo fora, a desproteção vem acompanhada do sentimento de abandono, que desencadeia a depressão feminina".

Como o trio familiar funciona de modo integrado, o desequilíbrio afeta a todos. "A depressão masculina prejudica automaticamente a mãe, e o bebê é uma esponja emocional. Se seu parceiro está deprimido, ele fica inseguro, irritado e passa isso para a criança, que pode ter problemas de aleitamento e dar mais trabalho", diz o estudo.

É importante que os pais estejam continentes e de acordo sempre com a gravidez para que isso não venha a ocorrer. Lembrando que nem todos que não estão preparados para receber uma criança terão a depressão. Existem diversos fatores que podem levar uma pessoa à depressão, por exemplo: pré-disposição química, hereditariedade e/ou não aceitação da situação de mudança.

Fonte: Psicologado

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

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