quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Aprenda a preparar um suco verde anticelulite

Bebida precisa ser consumida em jejum. Veja outros alimentos que ajudam a eliminar as imperfeições

A celulite tem três causas principais: a genética, a inflamação do organismo e a retenção de líquido. Contra a primeira, ainda não é possível brigar. As outras duas têm uma importante arma já utilizada pelos dermatologistas e nutricionistas.

A alimentação pode ser vilã ou aliada dos “furinhos” que ganham ainda mais destaque no verão. Açúcares, farinha branca e fritura, em especial quando são transformados em pães, refrigerantes e doces, podem provocar o surgimento destas imperfeições corpóreas e ainda agravar os que já existem. Por outro lado, os alimentos que têm propriedades anti-inflamatórias e diuréticas são perfeitos tanto para evitar o surgimento da celulite como amenizar os danos.

Sabendo disso, a nutricionista Melissa Santos, do Centro Médico de Especialidades do Paraná, ensina a preparar um suco verde ideal para combater as celulites. Segundo ela, para potencializar os efeitos, é preciso ingerir em jejum. Além da receita, Melissa ainda elege os seis alimentos que devem ser reforçados na dieta de quem decidiu subir no ringue contra a celulite. É só conferir:

O suco:

Ingredientes:
2 folhas de couve orgânica;
1 lima da pérsia;
1 maracujá doce (com a membrana branca que cobre as sementes);

Modo de preparo:
Bate todos os ingredientes no liquidificador e tome em jejum. O suco ajuda na desintoxicação do corpo, e a substância crisina presente na parte branca do maracujá é diurética.

Outros alimentos anticelulite

Aveia é o único cereal que ajuda o corpo a produzir colágeno, uma importante substância para a saúde da pele

Sardinha: independentemente da forma de preparo, este peixe auxilia no processo antiinflamatório do organismo

Sementes de linhaça, em substituição aos pães, também ajudam o organismo a evitar as celulites

Crua ou refogada, a cebola – assim como o alho - é rica em propriedades anti-inflamatórias e ajudam a eliminar a celulite

A maçã é outra fruta que ajuda na busca da pele perfeita e pode substituir o maracujá no suco anticelulite

Abacaxi é outra fruta com propriedade diurética e que ajuda no combate à celulite


Fonte: IG

sábado, 19 de novembro de 2011

Conheça mitos e verdades sobre as plantas medicinais


Há diversas maneiras para manter o corpo imune, curar alguma doença e até combater a insônia. Mas muita gente prefere recorrer às plantas medicinais do que aos medicamentos tradicionais.

Essas plantas são usadas por diferentes povos há anos e a ciência contemporânea passou a estudar os seus efeitos em laboratórios, fazendo testes em enzimas ou células animais.

Muitos desacreditam nos efeitos e segundo Fernando da Costa, professor de farmacognosia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, várias pessoas utilizam essas plantas baseadas apenas em indicações feitas por leigos. Por consequência, não chegam ao resultado desejado e, em alguns casos, sofrem efeitos colaterais.

Plantas medicinais, também chamadas de medicamentos fitoterápicos, passam pelos mesmos processos de desenvolvimento dos medicamentos químicos. "Há inúmeros estudos científicos que comprovam a eficácia delas no tratamento de enfermidades. Entretanto, há estudos que também comprovam que mesmo elas sendo eficazes, não são seguras", explica.

O pesquisador do Hebron, Jan Carlo Delorenzi, afirma que mais de 90% dos produtos no mercado farmacêutico teve sua origem em um produto natural. "O ácido acetil salicílico, usado clinicamente desde 1891, tem a sua origem no produto natural ácido salicílico, extraído de Salix alba, uma planta muito antiga."

De qualquer forma, os dois tipos de tratamentos medicinais andam lado a lado. As ervas são chamadas de tratamentos complementares ou tradicionais. No Brasil, por lei, os fitoterápicos são considerados medicamentos e pertencem à medicina convencional. "Todas as espécies consideradas medicinais possuem substâncias ativas que possuem os mesmos efeitos que aquelas presentes nos medicamentos industrializados. Portanto, podem aliviar sintomas ou curar enfermidades", explica Delorenzi.

Segundo o professor da Costa, a grande diferença entre as duas é que não existe controle da presença e da quantidade de princípios ativos nas ervas.

Cuidados na hora de usar
A idade, o peso e o metabolismo de cada usuário devem ser considerados antes do tratamento. Todas as plantas são potenciamnete tóxicas e venenosas. "Um problema bastante sério é a substituição de um tipo de planta por uma outra bastante similar, mas que possui componentes altamente tóxicos, podendo levar o usuário a quadros graves de intoxicação", explica da Costa.

Todo medicamente possui contra indicação. Um exemplo é a escopolamina usada pelas mulheres para combater cólicas menstruais. "É um alucinógeno fortíssimo. A concentração desta substância no medicamento que alivia cólicas é muito pequena, se comparada na encontrada na planta. Então, uma mesma planta que pode ser benéfica, também pode trazer malefícios", conta Delorenzi.

Apesar de serem "naturais", elas possuem substâncias que interferem quimicamente no organismo humano. Segundo o pesquisador, medicamentos feito com elas seguem o mesmo principio e rigor científico que os medicamentos químicos sintéticos. Essa afirmação quebra a regra criada por alguns adpetos ao tratamento fitoterápico, que dizem que as pessoas que evitam medicamentos convencionais têm uma maior expectativa de vida.

Recomenda-se que as pessoas interessadas no uso de plantas medicinais procurem profissionais da saúde, como médicos e farmacêuticos. "Uma outra alternativa segura é procurar utilizar medicamentos fitoterápicos registrados pela ANVISA, porém sempre com a indicação feita por médicos", alerta da Costa.


Fátima M Motter Magri, pesquisadora da área de Produtos Naturais do Mackenzie, explicou para o que servem algumas das mais famosas ervas medicinais. Eucalipto, Eucaliptus citriodora: é fluidificante e anti-séptico. É muito usado no tratamento de afecções respiratórias como asma, bronquite, faringite, gripes e resfriados

Abacateiro, Persea gratíssi

ma: tem ação diurética e antiflatulenta, além de prevenir a queda de cabelo, e ser anticaspa

Ginseng, Panax ginseng: é um dos mais usados do mundo. Dizem ele que melhora a imunidade do sistema contra do

enças. Segundo Fátima, deve ser usado contra infecções e estresse, nervosismo, euforia, diarréia matinal. É contra indicado na gravidez, nos diabéticos e hipertensos

Alecrim, Rosmarinus officinalis: apesar de ser popularmente utilizado para afastar os maus sonhos, o alecrim é um estimulante estomacal, combate os gases intestinais e as cólicas. Além disso, é anti-séptica e aumenta a transpiração. É geralmente usada em casos de falta de apetite, nervosismo, problema

s digestivos e bronquites. Se

usada externamente, combate o reumatismo

Alfazema, Lavandula officinalis: dizem que a alfazema amadurece o lado emootivo da pessoa, mas na verdade serve como um calmante e é digestiva. Também combate as cólicas, indigestão, fermentação e gases intestinais

Arnica, Arnica Montana: anti-inflamatório de uso tópico. Ou seja, é somente uso externo e não pode ser usada em cortes e feridas

Arruda, Ruta graveolens: é muitas vezes usada no tratamento de varizes. Também ajuda a aumentar o fluxo menstrual e é proibida para mulheres grávidas

Camomila, Matricaria chamomilla: anti-inflamatória, antibacteriana, antifúngica, previne espasmos no estômago, facilita a digestão e diminuem a tensão. É usada no tratamento de transtornos digestivos, afecções cutâneas, congestionamentos e inflamações oculares

Canela em casca, Cinnamomum zeylanicum: as pessoas consideram a canela afrodisíaca, mas segundo Fátima, é antiespasmódica, antimicrobiana, antidiarreica, inibe os gases intestinais. Também é usada no tratamento de flatulência, anorexia, cólicas e diarréia. Além disso, é aromatizante natural, mas pode provocar alergias em indivíduos hipersensíveis. Contra indicado durante a gravidez

Jasmim, Jasminum officinalis: as pessoas consideram essa erva como estimulante do chacra sexual, mas segundo a médica, é tônico, refrescante e emenagogo. O óleo pode ser usado como antidepressivo

Manjericão, Ocimum basilicum: o manjericão é um conservante natural, digestivo e antissético

Maracujá, Passiflora Alata: o uso tradicional atribui ao maracujá propriedades sedativas, relaxando os músculos e diminuindo a ansiedade e tensão. Também serve para o tratamento de insônia e trastornos nervosos

Absinto, Artemisia absinthum: a Losna, ou Absinto, ajuda no aumento da secreção de bílis, Usada como analgésico e narcótico. Pode auxiliar no controle da dor e ansiedade. Em doses elevadas pode ser narcótico

Ginkgo, Ginkgo biloba: reforça da resistência capilar, reduz a tontura e refresca a memória e diminui zumbidos no ouvido. É indicado em casos de insuficiência cerebral em idosos

Alcachofra, Cynara scolymus: combate ácido úrico, tem ação colerética ou seja, estimula a secreção da bile e a sua produção hepática. Também é um pouco diurética e é usada no tratamento da obesidade, quando ocorrer simultaneamente uma diminuição da secreção biliar. O seu uso é contra-indicado em pacientes com obstrução das vias biliares, hepatite e durante a amamentação porque diminui a secreção do leite

Erva doce, Pimpinella anisus: é expectorante usada no tratamento de secreção brônquica, coqueluche, cólica flatulenta e transtornos digestivos. Além disso, é muito utilizada como aromatizante. É contra-indicada durante a gravidez

Guaco, Mikania guaco: o guaco é usado no tratamento de bronquites, tosses, como expectorante e outras afecções respiratórias. Pode ser eficaz também para úlcera

Guaraná, Paullinia cupana: todo mundo sabe que o guaraná é estimulante e dá energias ao organismo

Hibisco, Hibiscus sabdarifa: essa flor tem efeito laxante e sem cólicas, e melhora a digestão. O sabor semelhante ao morango

Boldo, Peumus boldus: o boldo estimula a função hepática e da vesícula biliar. Ele também estimula a digestão e auxilia na diminuição dos níveis de colesterol

Fonte: Terra



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Aprenda a beliscar

Dicas práticas para evitar que o lanchinho fora de hora se traduza em quilos a mais na balança


Se você é do tipo que adora beliscar, os irresistíveis lanchinhos entre as refeições podem significar alguns – às vezes muitos – quilos a mais ao longo do ano, especialmente para quem é sedentário e não abre mão de um petisco rico em açúcar e gordura.

Mas é possível beliscar certo escolhendo alimentos ricos em nutrientes, como grãos, frutas, vegetais, laticínios e proteínas. Os lanchinhos dão mais energia entre as refeições e podem fornecer vitaminas e minerais essenciais ao organismo.

Segundo a American Dietetic Association, entidade norte-americana que congrega profissionais de nutrição e nutrologia, há lugar para lanches dentro do plano de alimentação saudável. Basta escolher com sabedoria.

Confira algumas dicas para aprender a beliscar certo:

1. Pense em lanches como mini-refeições que contribuam com alimentos ricos em nutrientes. Você pode ajustar as calorias do lanche à sua rotina alimentar sem exceder o total diário de calorias consumidas durante o dia.
2. Lanche somente quando estiver com fome. Fuja da vontade de mastigar algo quando estiver entediado, frustrado ou estressado. Alimenta o desejo de fazer algo passeando com o cão ou trabalhando no jardim
3. Controle sempre o tamanho das porções. Coma apenas um potinho de iogurte ou coloque uma pequena porção de nozes em uma tigela. Comer diretamente do pacote pode levar a excessos
4. Planeje os lanches. Mantenha uma variedade de alimentos nutritivos e fáceis de levar na bolsa ou na mochila, como bolachas integrais ou porções individuais de queijo com baixo teor de gordura

Veja algumas sugestões de lanchinhos rápidos com até 200 calorias:

Espalhe uma colher de chá de geléia sobre meia maçã cortada em pedaços
Uma xícara de sopa de tomate com cinco bolachas integrais
Três xícaras de pipoca polvilhada com três colheres de chá de queijo parmesão ralado
Lanche tricolor vegetariano: 6 cenouras baby, 10 ervilhas (ou tiras de pimentão verde), 6 tomates-cereja e 2 colheres de sopa de molho para salada com baixo teor de gordura
Uma batata assada pequena coberta com queijo de baixo teor de gordura
Seis biscoitos de trigo integral e uma fatia de ricota
Smoothie de frutas: bata no liquidificador 1 xícara de leite sem gordura, ½ xícara de morangos congelados e ½ banana
Salada rápida: 2 xícaras de folhas verdes misturadas com ½ xícara de mexirica picada, 1 colher de sopa de amêndoas fatiadas e 2 colheres de sopa de molho com baixo teor de gordura
Minissanduíche: wrap integral recheado com 1 fatia de peito de peru, 1 fatia de queijo com baixo teor de gordura e mostarda
Chocolate quente feito com leite desnatado e um biscoito de aveia pequeno
Banana split: banana cortada longitudinalmente coberta com ½ copo de frozen iogurte e uma colher de sopa de nozes picada


Fonte: IG

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Aprenda a escolher a castanha que mais faz bem à sua saúde




Que as frutas oleaginosas trazem benefícios à saúde, todo mundo sabe. Ricas em nutrientes como selênio e vitamina E e ajudam a pegar no sono e a controlar o peso.

Por ter uma grande variedade de formas e sabores, as castanhas são consideradas petiscos práticos e saborosos. O jornal britânico Daily Mail fez uma seleção de quais castanhas escolher de acordo com os benefícios que trazem à saúde.

Baixar o colesterol: nozes
Um estudo envolvendo 365 pessoas constatou que aqueles que consomem 30g diárias de castanhas conseguem reduzir até 0,3 pontos no colesterol total em um mês.

Cansaço: castanha de caju
Contêm duas vezes mais concentração de ferro do que um bife, ajudando a carregar oxigênio pelas células do sangue, melhorando o cansaço e a concentração.

Combater gripes e resfriados: pecans
Cinco pecans contêm cerca de 1/6 da dose diária recomendada de zinco, que é essencial para o funcionamento das células de defesa do sangue, que brigam contra vírus e bactérias.

Perda de peso: amendoins
As gorduras, fibras e proteínas ajudam na sensação prolongada de saciedade, levando a consumir menos guloseimas. Pesquisadores da Universidade de Harvard descobriram que dietas moderadas em gordura que incluem amendoim e manteiga de amendoim são fáceis de perder peso do que aquelas que não têm essa castanha.

Abaixar a pressão arterial: pistaches
Duas porções que cabem na palma da mão contêm mais potássio do que uma banana e quando constituindo parte de uma dieta saudável, ajuda a controlar a hipertensão.

Prevenir câncer: castanha-do-pará
Fonte de selênio, ajuda a proteger as células, reduzindo o risco de desenvolver certos tipos de câncer como de bexiga e próstata. Duas castanhas-do-pará por dia fornecem mais selênio do que a necessidade diária.

Lidar com diabetes: amêndoas
Rica em fibras e sem carboidratos, as amêndoas reduzem o índice glicêmico da refeição da qual fazem parte e ainda têm magnésio para regular o açúcar no sangue.

Saúde como um todo: avelãs
Rica em gorduras monossaturadas, que são amigas do coração, é uma fonte natural de vitamina E, que protege as células. Ainda contêm fibra, cálcio, magnésio, zinco, ácido fólico e biotina, tornando-se um alimento saudável.


Fonte: Terra

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Anvisa divulga alerta a médicos após estudo associar pílulas a risco de trombose


A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) solicita que os profissionais de saúde notifiquem à instituição eventuais reações adversas graves em mulheres que tomam anticoncepcional contendo o hormônio drospirenona, mesmo que as reações estejam descritas em bula. As pílulas com a substância são conhecidas no mercado brasileiro pelas marcas Yaz e Yasmin.

As notificações devem ser feitas pelo sistema Notivisa, disponível no site da Anvisa. Esse acompanhamento mais atento se deve à publicação de estudos recentes no British Medical Journal e no site da agência norte-americana para medicamentos e alimentos, o FDA (Food and Drugs Administration).

O estudo divulgado pelo FDA nesta quarta-feira sugere um risco aumentado de formação de coágulos sanguíneos, de trombose venosa e tromboembolia pulmonar. Dois artigos publicados no British Medical Journal (BMJ) levantaram a mesma questão.

Em observação

A Anvisa informa aos profissionais de saúde e pacientes que ainda não concluiu parecer definitivo sobre os medicamentos, mas permanece acompanhando o assunto.

No momento a posição da Anvisa é favorável ao uso, desde que utilizados sob supervisão médica e de acordo com as orientações contidas na bula.

Estudos publicados anteriormente, em 2007 e 2009, também abordaram o risco de coágulos sanguíneos em mulheres que usam pílulas anticoncepcionais contendo drospirenona. Entretanto, esses estudos tiveram resultados conflitantes.


Fonte: UOL