segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Esclareça mitos sobre como acabar com o acúmulo de gordura na barriga

Todo mundo conhece uma receita para emagrece e perder a barriga. Apelar para cintas compressoras, roupas que estimulem o suor na região da cintura e equipamentos específicos para fazer abdominais são algumas medidas recomendadas por aí. Mas será que elas surtem efeito? Para tirar a dúvida, o UOL Ciência e Saúde ouviu especialistas no assunto e conta, a seguir, o que é mito ou verdade.

1 - Vinagre de maçã ajuda a diminuir a gordura e afinar a silhueta

Mito. Segundo o endocrinologista Marcio Mancini, do Hospital das Clínicas de São Paulo e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), nehum tipo de vinagre ajuda a diminuir a gordura. O mesmo vale para o suco de limão.

2 – A Caralluma Fimbriata e outros produtos vendidos para emagrecimento possibilitam a perda de peso sem regime

Mito. Mancini avisa que a Caralluma não é remédio, mas um suplemento alimentar que nem possuía registro na Anvisa e estava sendo vendido ilegalmente no Brasil. Ele explica que outros remédios existentes no mercado tentam, de alguma forma, ajudar a controlar os hábitos alimentares, ou a eliminar parte da gordura ingerida (sem deixar que seja absorvida). De acordo com o médico, eles auxiliam, mas não resolvem o problema sozinhos.

3 - É possível perder gordura numa parte específica do corpo com exercícios localizados


Mito. Exercícios localizados utilizam gordura fornecida pela corrente sanguínea e não pelo tecido adiposo da região que está sendo trabalhada. O que é possível com esse tipo de exercícios é fortalecer a musculatura da área treinada. Com a musculatura tonificada, a região fica mais “durinha”, o que pode melhorar a aparência. Segundo Mancini, se a pessoa vai emagrecer mais no abdômen ou nas coxas, isso vai depender da predisposição genética de cada um.

4 - É possível perder gordura só na barriga

Mito. Mancini explica que as pessoas primeiro engordam na periferia do corpo (embaixo da pele, nos membros, nádegas, quadris), mas elas têm uma capacidade determinada geneticamente para ganhar peso nessas regiões. Depois que as células gordurosas da periferia ficam repletas, começa a ser armazenada gordura no abdômen, tanto embaixo da pele como profundamente, nos vasos e nos órgãos.

Algumas pessoas praticamente não ganham peso na periferia (em geral homens de pernas finas, que quando engordam ganham peso no abdômen) e outras podem ganhar muito peso na periferia (em geral mulheres de quadris e coxas avantajados, que não engordam muito no abdômen). Para emagrecer, o processo é o mesmo.

5 - A caminhada é melhor que a corrida para queimar barriga



Mito. Mancini comenta que caminhar é ótimo, mas evidentemente correr aumenta mais o gasto calórico do que andar. A corrida é um exercício mais intenso que a caminhada e por isso causa um maior gasto calórico e consequente emagrecimento.

É claro que tudo depende de quem está praticando. Para os mais sedentários, com menor condicionamento físico, a corrida pode ser um exercício intenso demais, e a pessoa não consegue manter o tempo suficiente para o emagrecimento. Nesse casos, a caminhada é mais indicada.

Também em obesos e pessoas com problemas no aparelho locomotor, a corrida pode ser contraindicada por causa do impacto, sendo a caminhada uma boa opção (dentre outras).

6 - Os exercícios aeróbios são melhores pra perder gordura que os exercícios anaeróbios (como a musculação)

Parcialmente verdade. Os exercícios aeróbios são muito importantes para a saúde cardiovascular e, especialmente nos dois primeiros meses, muito eficientes para e perda de peso.

Mas, como mostra o professor Paulo Gentil, do Grupo de Estudos Avançados em Saúde e Exercícios (Gease), em seu livro “Emagrecimento: quebrando mitos e mudando paradigmas”, os exercícios anaeróbios intervalados (como por exemplo alternar 1 minuto de corrida na maior intensidade possível e 1 minuto de caminhada para descanso) se mostraram mais eficientes que os aeróbios em períodos superiores a dois meses. Mesmo nos dois primeiros meses, os exercícios intervalados apresentaram resultados semelhantes aos aeróbios, mas com menor perda de massa muscular.

É importante não confundir perda de peso absoluto e emagrecimento. A perda de massa muscular diminui o peso, mas também diminui o metabolismo, podendo aumentar a tendência a engordar. A manutenção da massa magra é importante para a saúde do indivíduo (como massa magra entendemos tudo que não é gordura, em especial estamos falando de ossos e músculos que são pesados e podem causar diferenças significativas na balança).

Os exercícios resistidos (como os de musculação) normalmente não são tão eficientes para a perda de peso quanto os aeróbios e os intervalados. Mas o Mancini explica que, quando se aumenta a massa muscular com os exercícios de resistência, o corpo passa a queimar mais calorias (os músculos utilizam muita energia para se manter). Portanto, os dois são importantes.

7 - Beber chope e cerveja aumentam a barriga

Mito. Chope e cerveja têm calorias. Segundo o personal trainer Beto Fernandes, cada grama de álcool tem aproximadamente 7 calorias, e um copo de 300 ml de chope tem algo em torno de 120 calorias. Logo, a bebida ingerida em excesso engorda.

Mas, como explica Mancini, o indivíduo engorda nas regiões em que é predisposto geneticamente.

Vale lembrar que os petiscos que acompanham a cerveja também participam desse aumento de consumo calórico.

8 - Usar cintas compressoras de abdômen ajudam a perder barriga


Mito. A cinta causa uma compressão local temporária, pode ser a solução para aquela festa onde você precisa estar com a aparência perfeita, mas a longo prazo é preciso se esforçar, cuidando da alimentação e fazendo exercícios. Não há milagres. Mancini diz que com a cinta você só perde barriga na silhueta.

Além disso, o uso constante dessas cintas pode causar falta de força na musculatura postural, que acostuma com o suporte extra. O ideal é tentar se policiar para manter a postura e a barriga para dentro, fortalecendo os músculos do abdômen que sustentam a barriga, ajudando a diminuir o volume.

9 - Fazer longos períodos de jejum ajudam a emagrecer e perder barriga

Parcialmente verdade. O jejum emagrece, os os quilos voltam rapidamente assim que a pessoa volta a comer, como explica Mancini. Além disso, o jejum prolongado pode oferecer risco de vida.

10 - Fazer exercício em jejum potencializa a perda de gordura

Parcialmente verdade. Não há ainda comprovações sobre a eficiência dos exercícios feitos em jejum. Algumas pessoas parecem não se adaptar, apresentando até mesmo desmaios (o corpo induz o desmaio devido a falta de energia disponível) e algumas pessoas apresentam menor desempenho no exercício, pois o corpo diminui o metabolismo.

Já outros se adaptam bem a esse tipo de treino. Existem pesquisas que demonstram que em jejum a mobilização de gordura para a atividade é maior, mas esse efeito é muito pequeno. Segundo o professor Paulo Gentil, uma forma de explicar por que algumas pessoas conseguem emagrecer se exercitando em jejum é a redução da ingestão calórica diária, pois a pessoa precisa se programar para passar de 8 a 12 horas sem comer, além disso, é necessária força de vontade e disciplina, que podem ajudar na dieta e treinos.

Para Mancini, o sacrifício não vale à pena: há risco de mal estar, tontura, hipoglicemia.

11 - Fazer exercício com muitas roupas para manter o calor ajuda a emagrecer

Mito. Mancini explica que simplesmente suar não emagrece. O mesmo vale para a sauna. Com o suor você perde água, por isso muitas vezes observamos efeito na balança logo depois do exercício, mas você terá que repor posteriormente essa água perdida.

12 - Exercícios abdominais diminuem a gordura da barriga

Mito. Fernandes explica que, se a barriga proeminente for fruto de flacidez, o exercício abdominal faz o músculo voltar à posição anatômica normal e o volume diminui. Agora, se a barriga for causada por excesso de gordura, o abdominal não vai adiantar. O gasto calórico nos exercícios abdominais é pequeno, por isso não exerce grande influência no emagrecimento.

Como resume Mancini, exercícios abdominais fortalecem os músculos. Já os exercícios aeróbicos diminuem a barriga.

Fontes: Beto Fernandes, personal trainer; Marcio Mancini, médico do Hospital das Clínicas de SP e presidente do departamento da obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem); e Paulo Gentil, presidente do Grupo de Estudos Avançados em Saúde e Exercícios (Gease) e autor do livro “Emagrecimento: quebrando mitos e mudando paradigmas"
Notícias UOL

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Asma: Exercícios físicos diminuem crises e aumentam autoestima

Caminhada contra a asma

Um estudo realizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) revelou benefícios surpreendentes das atividades físicas para os pacientes que sofrem de asmhttp://www.blogger.com/img/blank.gifa.

"Os resultados do estudo mostram que os pacientes que realizaram atividade física tiveram uma redução de 66% nos sintomas de asma quando o exercício foi praticado de forma moderada e isso mostra que o exercício físico pode ser um aliado no controle da doença", revela o pesquisador Felipe Augusto Rodrigues Mendes.

"Somos o oitavo país com o maior número de ocorrências de asma no mundo. As causas dessa inflamação nos pulmões estão associadas a fatores genéticos e ambientais," conta Mendes.

Sintomas da asma

O trabalho de Mendes analisou 101 pessoas com idade média de 35 anos. "Setenta por cento eram mulheres, mas isso é uma característica da doença. Quando o indivíduo é jovem, a asma é predominante em meninos, em adultos ocorre o inverso", explicou Carvalho.

Mendes e seus colegas dividiram os participantes em dois grupos: um que não fazia exercício físico e outro que praticava exercícios aeróbicos duas vezes por semana, como a caminhada.

Após três meses de treinamento físico de intensidade moderada a intensa e medicação controlada, o grupo observou uma melhora significativa não só nos sintomas da asma, como na qualidade de vida pacientes.

De acordo com Carvalho, os pacientes que apresentavam sintomas a cada dois dias, totalizando 15 dias com sintomas por mês, passaram a ter entre um e dois dias de sintomas da doença por semana, somando seis no mês.

Melhor qualidade de vida


Outra boa notícia foi a melhora no convívio social. Com a asma controlada e a capacidade de realização das atividades diárias, os cientistas observaram que a prática de exercícios reduziu significativamente o quadro de depressão e ansiedade nos pacientes.

"Devido ao fato de os pacientes não saberem quando ocorrerá a próxima crise, os pacientes asmáticos são mais ansiosos e depressivos do que a população sem asma", afirmou Mendes.

Segundo ele, o próximo passo é tentar descobrir o mecanismo de ação da atividade aeróbica na redução da inflamação pulmonar.

De acordo com o professor Celso Fernandes de Carvalho, coautor do trabalho, o paciente asmático é mais ansioso e deprimido, abandonando o uso da medicação prescrita pelo médico mais facilmente. "Ele é o que mais custa para o Sistema Único de Saúde", disse.

Um artigo científico descrevendo o trabalho foi publicado na revista Chest.

Fonte: Diário da saúde

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Cigarro e beleza: receita que não combina

A mulher contemporânea tem à sua disposição inúmeros tratamentos e cosméticos para manter a saúde e a beleza. Daí surge uma contradição, pois ao mesmo tempo em que o público feminino está mais preocupado com a beleza, o índice de mulheres fumantes cresce notavelmente.

Coração e pulmão são órgãos muito atingidos pelo tabagismo, mas as doenças cutâneas que o cigarro provoca também são altamente perigosas e muitas vezes irreversíveis. O tabaco destrói o colágeno que está na camada mais profunda da pele. Primordial à saúde da cútis, o colágeno é responsável pela firmeza, hidratação, viço e sustentação.

Em média, mulheres fumantes na faixa dos 30 anos que fumam há cerca de três anos já possuem os indícios da queima de colágeno. Perda do frescor, aspecto pálido e abatido, pele amarelada e sem vida, olheiras profundas e marcas de expressão são alguns sinais dessa ausência. A temida celulite é consequência da menor circulação sanguínea nas áreas dos quadris e coxas, já que o fumo interfere na chegada do sangue a estas regiões.

A primeira atitude a tomar é apagar o cigarro. Para recuperar a pele de tamanho estrago é necessário manter alimentação equilibrada à base de sais minerais como zinco, vitamina C e ácido fólico. Recomenda-se a utilização de cosméticos elaborados com os ácidos glicólico e retinóico, que são estimuladores de colágeno. Também sugerimos o consumo de vitamina C (oral e tópica) e aplicação de ácido hialurônico.

A vida moderna já traz alguns malefícios à beleza: poluição, estresse, radiação solar excessiva. O cigarro é um vilão que pode ser evitado e, por isso, os cuidados com a pele, cabelos e alimentação são ações que refletem em longo prazo, proporcionam longevidade e autoestima revitalizada. Invista nessa fórmula promissora!


Fonte: Sua pele - UOL

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

Pediatras defendem veto ao consumo de álcool na gravidez

A Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) lançou ontem uma publicação em que defende que as grávidas não consumam álcool - mesmo moderadamente. A abstinência é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e demais entidades da área, como sociedades de obstetrícia, mas há médicos que liberam uma taça de vinho de vez em quando às pacientes. Estudos brasileiros indicam que de 20% a 40% das gestantes consomem bebida alcoólica.

"Mesmo entre os médicos, a desinformação ainda é grande", alerta Clóvis Constantino, presidente da SPSP. "Além de alertar a população e os profissionais de saúde, queremos sensibilizar o poder público para a necessidade de incluir advertências nos rótulos de bebidas". O livro "Efeitos do Álcool na Gestante, no Feto e no Recém-Nascido" reúne as principais evidências científicas sobre o tema.

De acordo com a pediatra Conceição Segre, coordenadora do livro, o álcool ingerido pela gestante ultrapassa a barreira da placenta e se acumula no líquido amniótico. Também atinge o feto pelo sangue do cordão umbilical, prejudicando a transferência de nutrientes e oxigênio. Em cerca de uma hora, os níveis de álcool no sangue fetal são iguais aos da mãe. Mas, como o bebê tem massa corporal menor e o fígado imaturo para metabolizar a substância, calcula-se que o efeito tóxico para ele seja oito vezes maior.

As consequências dessa intoxicação permanecem a vida inteira, com intensidade variável, diz Conceição. Nos casos mais graves, que caracterizam a síndrome alcoólica fetal e atingem um a cada mil bebês, ocorrem malformações na face, diminuição no perímetro cefálico - por causa das alterações no sistema nervoso - e retardo no crescimento pré e pós-natal.

Antonio Moron, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), afirma que alguns médicos adotam uma postura mais liberal para parecer mais "simpático" às suas pacientes. "A crença de que só uma tacinha não faz mal é muito difundida, mas é um conceito totalmente errôneo". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Notícias UOL

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

Campanha: doação de sangue antes do carnaval

A população está convocada para doar sangue no período pré-carnaval a fim de garantir estoques. Em feriados prolongados, como o de carnaval, os estoques dos bancos de sangue chegam a baixar 30%. E é justamente nesse período que há um aumento do número de casos nos quais há necessidade de sangue, como atendimentos de emergência a vítimas de acidentes.

Osvaldo Donini, coordenador da Hemorrede estadual de São Paulo, afirma que, com a falta de sangue, vários serviços são prejudicados. "A realização de cirurgias, por exemplo, pode ser afetada. Vale lembrar que este é um gesto de solidariedade, que pode salvar vidas e que o procedimento é totalmente seguro", diz.


O doador deve ter idade entre 18 e 65 anos, peso acima de 50 quilos, estar bem alimentado e apresentar documento original com foto. Não pode doar sangue quem teve hepatite após os dez anos de idade, seja portador de hepatite B, hepatite C, aids e usuários de drogas injetáveis.

Fonte: Notícias UOL

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

Governo avisa por mensagem de celular o endereço de farmácias com remédios gratuitos

Campanha do Ministério da Saúde vai até 28 de março



O Ministério da Saúde lançou uma campanha para ajudar a população a encontrar as farmácias que oferecem medicamentos gratuitos para diabetes e hipertensão, além de remédios com desconto de 90%.

Basta enviar mensagem de celular para o número 27397 informando o CEP de onde você mora (somente os números, sem sinais gráficos) que, em seguida, o usuário recebe informações sobre o nome, endereço e telefone de até três farmácias.

Coordenada pelo Ministério da Saúde, a campanha “Saúde Não Tem Preço” começou a ser veiculada esta semana e segue até o dia 28 de março.

A campanha também abrange vídeos para TV aberta e jingles para rádio, além de cartazes, folders e anúncios em revistas, jornais, internet e mobiliários urbanos (informações veiculadas geralmente em paradas de ônibus). A apresentadora Hebe Camargo e o ator Edson Celulari são os astros da campanha, cuja trilha sonora é a música Dias Melhores, do grupo Jota Quest.

A população ainda terá acesso a mais informações sobre o Farmácia Popular e os medicamentos disponíveis no programa pelo site www.saudenaotempreco.com.

Medicamentos gratuitos

A rede de farmácias públicas e as drogarias particulares conveniadas ao programa Aqui Tem Farmácia Popular oferecem desde o dia 14 de fevereiro medicamentos gratuitos para o tratamento de hipertensão e diabetes. São 11 medicamentos em mais de 15 mil estabelecimentos, segundo o governo.

Para obter os produtos, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica, que é exigida pelo programa como uma forma de se evitar a automedicação.

Além dos medicamentos gratuitos, o Aqui Tem Farmácia Popular oferece mais 13 tipos de medicamentos com 90% de desconto utilizados no tratamento de asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de fraldas geriátricas.


Fonte: R7


Por, Aline Medeiros
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) ou manias.

O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) consiste em “manias” ou rituais repetitivos que a pessoa não consegue controlar e começam a trazer sofrimento e prejuízo social.

Existem diversos tipos de TOC, alguns tão graves que chegam a ser incapacitantes, fazendo a pessoa não querer sair de casa, além de atrapalharem a relação com a família, podendo até mesmo causar o fim do casamento e a perda do emprego.

Dentre os rituais que mais dificultam a convivência está o chamado “colecionismo”. Apesar do que o nome sugere, não se trata somente de colecionar objetos como, por exemplo, o hobby de guardar notas antigas, latas de refrigerante e cerveja ou pequenas lembranças da infância. Neste tipo de TOC, a pessoa pode chegar a guardar jornais velhos, garrafas PET, caixa de papelão e outros objetos sem muita utilidade.

Este comportamento começa a causar conflitos entre as pessoas que convivem com o portador do transtorno, tamanho é o espaço que começam a ocupar na casa, muitas vezes acumulando poeira e sujeira e até impedindo a locomoção entre os cômodos. Nos Estados Unidos são conhecidos pelo termo “hoarders” e inspiraram um programa de TV que leva o mesmo nome e exibe a casa destas pessoas.

É claro que nem todas as pessoas que guardam objetos podem ser consideradas doentes. O TOC geralmente envolve hábitos nitidamente irracionais, ou seja, que fogem da coerência, são incontroláveis (se não houver tratamento) e por incrível que pareça são conscientes, seu portador sabe que não faz sentido e por isso sofre por não conseguir parar de fazer ou pensar sempre na mesma coisa.

No transtorno obsessivo-compulsivo, primeiro vem um pensamento que chamamos de obsessão, pois se repete a todo o tempo. Em seguida, a pessoa, na tentativa desesperada de aliviar estas obsessões, começa a ter atitudes cada vez que vem o pensamento. Esses atos chamam-se compulsões. Ambos os fenômenos estão diretamente relacionados à ansiedade e ainda hoje não se sabe ao certo por que algumas pessoas desenvolvem o TOC e outras não.

O tratamento recomendado envolve o acompanhamento com o médico psiquiatra com uso de medicamentos, associados à psicoterapia com o psicólogo. A técnica mais estudada para o TOC é a psicoterapia cognitivo comportamental. A duração é variável, mas geralmente tem prazo de médio a longo, podendo haver constantes ajustes da dosagem e possível troca da substância quando ocorrem reações adversas, já que é comum o uso de doses mais altas para alcançar a total remissão dos sintomas.

E você? Tem alguma mania?

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Fonte: Paulo André Issa - UOL


Por, Aline Medeiros
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Sentiu câimbras?

A câimbra ocorre quando um músculo do corpo se contrai de forma involuntária. Ela frequentemente aparece durante a prática de esportes ou de exercícios físicos, mas a verdade é que um músculo pode ter espasmos mesmo durante o sono.

A Enciclopédia ADAM sugere algumas dicas para aliviar ou prevenir as câimbras:

- Pare a atividade imediatamente e faça um alongamento suave ou uma massagem leve no local afetado
- Aqueça o músculo enquanto ele está contraindo. Aplique gelo para a dor mais tarde
- Pondere com seu médico a possibilidade de tomar um anti-inflamatório não esteroide para ajudar a aliviar a dor
- Beba bastante água ou isotônico
- Enquanto estiver malhando, não force além do limite de seu corpo
- Inclua mais potássio em sua dieta

1. Nozes! Comer mais nozes. Nozes e sementes são extremamente ricos em potássio e também contém gorduras saudáveis ao coração.
2. Se você não for um grande fã de nozes, pode trocar por uma tigela de cereais ricos em potássio, como o farelo de flocos, farelo de trigo ou de gérmen de trigo. Aumente a carga com uma fruta rica em potássio, tais como damascos, figos e bananas.
3. Frutos secos também contém são ricos em potássio. Coma uma porção de maçãs secas, cereja, pêssego no intervalo do café da manhã / almoço.
4. Jogue um punhado de passas em seu cereal, ou mesmo para a sua salada!
5. Que tal uma grande e suculenta batata assada?
6. Um pouco de massa com molho de tomate também são ricos em potássio.
7. Tem alguma sardinha…não? Tudo bem, mas considere esta opção também.


- Alongue seus músculos regularmente


Fonte: Alimentos Ricos em Potássio
Câimbras

Por, Aline Medeiros
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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

10 dúvidas frequentes sobre a Síndrome dos Ovários Policísticos

Por sugestão da Cinthia Kretzer o nosso papo de hoje será sobre Ovários Policísticos.
A seguir você vai saber a causa da doença, sintomas, tratamentos e complicações que esta síndrome pode causar se não for tratada.
Em caso de dúvidas procure seu médico, faça os exames e trate.
Espero conseguir ajudar e tirar as principais dúvidas.
As principais dúvidas do pessoal do twitter (@efeito_saude) estão respondidas aqui no blog ou foram respondidas diretamente no email. Em caso de alguma outra dúvida, comentário, sugestão de tema mande email para efeitosaude@yahoo.com.br




Ovários Policísticos


A mulher que apresenta ovários policísticos produz uma quantidade maior de hormônios masculinos, os andrógenos, fator que pode afetar a fertilidade feminina. O principal problema que este desequilíbrio hormonal provoca está relacionado com a ovulação. A testosterona produzida pela mulher interfere nesse mecanismo e, ao mesmo tempo, aumenta a possibilidade da incidência de cistos, porque eles resultam de um defeito na ação dos hormônios do ovário, impedindo a ovulação.


A seguir, esclareço as dúvidas mais comuns sobre a doença:

1) Quais são os principais sintomas da síndrome dos ovários policísticos?
São as alterações menstruais. A mulher menstrua a cada dois ou três meses e, freqüentemente, tem apenas dois ou três episódios de menstruação por ano. Outro sintoma é o hirsutismo, ou seja, o aumento de pêlos no rosto, nos seios e
na região mediana do abdômen. A obesidade também é um sintoma freqüente. Na verdade, a obesidade piora a Síndrome. Às vezes, a paciente não tem as manifestações sintomáticas, mas quando engorda, elas aparecem.

2) Alterações menstruais muitas mulheres têm. Existe algum tipo que seja característico da síndrome do ovário policístico?
Menstruações espaçadas é a principal característica dessas alterações. Mulheres com ovários policísticos têm apenas dois, três ou quatro episódios menstruais por ano.

3) Em que fase da vida da mulher, a Síndrome costuma aparecer?
Ela começa na puberdade e vai até a menopausa. Alguns casos tornam-se assintomáticos com o tratamento, mas é uma doença crônica. Por isso, é comum a mulher com ovário policístico procurar vários especialistas, ao longo da vida, em busca de tratamento. No entanto, a importância que se dá ao caso, depende da fase da vida que a mulher atravessa. Na puberdade e na adolescência, os pêlos causam maior incômodo. Depois, na idade do casamento, preocupam as alterações menstruais, que podem ser sinal de infertilidade. Há, também, o momento em que a obesidade representa o maior inconveniente. A Síndrome assume maior ou menor relevância, de acordo com a fase de vida da mulher e, conseqüentemente, o tratamento deve respeitar os sintomas que se destacam em determinado período.

4) Como se faz o diagnóstico da Síndrome dos Ovários Policísticos?
O diagnóstico da doença ficou muito facilitado com o emprego do ultra-som. Antigamente, fazíamos uma pneumopelvigrafia, um exame invasivo porque se aplicava uma injeção de ar no abdômen para visualizar melhor os órgãos pélvicos e tirava-se uma radiografia. Hoje, a sonda do ultra-som sobre a superfície externa do abdômen permite um diagnóstico preciso. Normalmente, os ovários policísticos são visualizados por meio do exame de ultra-som ou no de toque realizado no exame ginecológico de rotina. Às vezes, basta examinar a paciente para localizar os dois ovários aumentados. O ovário tem mais ou menos 9cm³. O ovário policístico chega a ter 20cm³, quer dizer, o dobro do volume. Além disso, sua aparência é típica: fica coberto por uma capa branca semelhante à albugínea que envolve o testículo, e os cistos formam uma saliência na superfície.

5) Qual a diferença entre cisto no ovário e ovário policístico?
A diferença está no tamanho e no número de cistos. Geralmente, na Síndrome, existem de 10 a 20 pequenos cistos com meio centímetro de diâmetro, enquanto os cistos de ovário são únicos e bem maiores, medindo de 3 a 10 cm. Eles só não são únicos nos casos de estimulação ovariana para fertilização assistida, quando podem ocorrer de cinco a dez cistos grandes. Se a mulher faz um ultra-som e encontra um cisto grande no ovário, isso não quer dizer que ela corra risco maior de desenvolver a Síndrome dos Ovários Policísticos. Não há esse perigo. Essa mulher tem, provavelmente, uma alteração no controle da função ovariana que leva à produção do cisto. Ela pode ter um problema no hipotálamo ou na hipófise, que não faz parte da Síndrome dos Ovários Policísticos, uma patologia crônica para a qual ainda não se descobriu a cura.

6) A mulher com síndrome de ovários policísticos produz mais testosterona que a mulher normal?

Quais as conseqüências deste desequilíbrio hormonal? É importante dizer que todas as mulheres produzem fisiologicamente hormônios masculinos. Na mulher, uma das funções dos andrógenos é justamente aumentar a libido. O principal problema que este desequilíbrio hormonal provoca está relacionado com a ovulação. A testosterona interfere nesse mecanismo e, ao mesmo tempo, aumenta a possibilidade da incidência de cistos, porque eles resultam de um defeito na ação dos hormônios do ovário e isso impede a ovulação. Os cistos representam a parada do desenvolvimento dos folículos para ovular. O folículo, normalmente, atinge um estágio em que arrebenta e expele o óvulo. Quando isso não acontece, um líquido se acumula nesse local. Como mais ou menos dez folículos se desenvolvem todos os meses, surgirão dez ou quinze pequenos cistos característicos do ovário policístico. No entanto, essa mulher não ovula porque lhe faltam condições endócrinas para tanto.

7) O aparecimento da acne é muito freqüente nesse tipo de síndrome?

A acne é um sintoma comum na Síndrome dos Ovários Policísticos. Quando o andrógeno atua sobre o sistema pilossebáceo, aumenta a produção de pêlos e a de material oleoso pelas glândulas sebáceas, o que facilita a instalação das infecções características da acne. É importante que a causa da acne em adolescentes seja pesquisada, pois pode tratar-se de ovários policísticos.

8) Quais as possibilidades terapêuticas para o tratamento da Síndrome dos Ovários Policísticos?
O tratamento depende da fase de vida da mulher. O que é mais importante em determinado momento e qual o sintoma que mais a incomoda são perguntas que o médico que a assiste deve fazer. Como se trata de uma doença crônica, não há cura da síndrome, e sim, tratamento dos sintomas. Uma adolescente de 15/16 anos, obesa, com pêlos e acne e perturbações menstruais, precisa primeiro tentar emagrecer. Às vezes, só a perda de peso provoca a reversão do quadro, porque a obesidade gera resistência à insulina e essa resistência produz o aumento de andrógenos, os hormônios masculinos. Se ela não for obesa, torna-se necessário diminuir a produção dos hormônios masculinos e uma das maneiras mais simples de fazê-lo é por meio da pílula anticoncepcional. Qualquer pílula, não precisa ser uma em especial, porque todas deprimem a função ovariana e, portanto, diminuem a produção de hormônio masculino. O anticoncepcional atua também na unidade pilossebácea, reduzindo o crescimento dos pêlos e a produção de sebo. Dessa forma, melhoram os quadros de hirsutismo, acne e as alterações menstruais, uma vez que a pílula regulariza os ciclos menstruais.

9) Como a infertilidade está associada à Síndrome dos Ovários Policísticos?
Até os 23 anos de idade, mais ou menos, mulheres com a Síndrome podem ovular esporadicamente. Sabe-se que nem todas as menstruações que ocorrem espaçadamente são ovulatórias, mas algumas são, e a mulher consegue engravidar. É muito comum a referência de que antes dos 23 anos, elas tiveram um ou dois filhos. Depois, não conseguiram mais engravidar. Essa é uma das patologias mais simples de serem tratadas porque as mulheres, em geral, respondem ao indutor da ovulação mais corriqueiro que existe, o clomifeno. Ele é administrado por via oral, cinco dias por ciclo, a partir do primeiro dia e é capaz de corrigir as anomalias endócrinas e provocar ovulação. Grande parte das mulheres responde bem ao tratamento e engravida. Infelizmente, algumas não conseguem porque as condições locais ficaram ruins ou o estroma produz muito andrógeno e é necessário adotar outra tática, como estimular os ovários com gonadotrofinas, o que se faz normalmente na fertilização in-vitro. Atualmente, não empregamos mais a técnica de ressecção em cunha dos ovários. O que se faz é a cauterização laparoscópica. Através de três pequenas incisões na parede abdominal, os cistos são cauterizados. Com isso, as pacientes começam a menstruar, ovular e ficam grávidas. Muitas chegam a menstruar regularmente até a menopausa.

10) E quando estas mulheres com ovários policísticos chegam à menopausa, os problemas desaparecem?
Em conseqüência do hiperinsulinismo, essas mulheres, ao chegar à menopausa, apresentam maior risco de apresentar distúrbios cardiovasculares. Mais freqüentemente, elas são hipertensas e desenvolvem diabetes do tipo II, justamente aquele que não é insulinodependente, porque têm resistência à insulina. Por isso, elas devem procurar tratamento pelo menos para normalizar essa resistência à insulina. Assim, independentemente da idade, quando uma mulher tem hiperinsulinismo, uma das tentativas é utilizar a metilformina, uma substância que aumenta a sensibilidade à insulina. De 40% a 50% das pacientes respondem bem a esse esquema terapêutico, as menstruações se regularizam, os níveis de testosterona baixam e elas engravidam.

Fonte: Ovários Policísticos






Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Medicamentos devem ser tomados no horário correto para fazer efeito

Não basta tomar remédio, tem que ser na hora certa. Segundo os médicos, isso é tão importante quanto consumir a dose correta do medicamento.

Sebastião toma tantos remédios contra pressão alta três vezes por dia. “Eu tomo seis da manhã, meio dia e seis da tarde”, diz.

Existe até uma ciência que estuda como o organismo reage aos medicamentos, em cada momento do dia. O nome é complicado: cronofarmacologia.

As pesquisas comprovaram que alguns remédios devem ser tomados de manhã, outros à tarde e outros à noite. Isso aumenta a eficácia e reduz os efeitos colaterais.

Experimentos com ratos feitos na Universidade de Campinas confirmaram que a insulina, substância usada pelos diabéticos, faz mais efeito pela manhã.

“Porque o tecido muscular e o tecido gorduroso vão captar mais glicose. Isso não quer dizer que a insulina não vá ter efeito a tarde e a noite. Ela continua tendo efeito mas de forma menor”, explica Edson Delattre, cronobiologista Unicamp.

Remédios para tireóide, osteoporose e pressão alta também tem efeito potencializado durante a manhã. “Normalmente a pressão arterial é mais alta entre cinco e dez horas da manhã. Então esses remédios devem ser administrados principalmente na parte da manhã. Para começar a funcionar junto com o pico de pressão arterial”, afirma Flávio Pozzuto, cardiologista.

Já os medicamentos contra asma devem ser consumidos a noite. “Ele vai atingir o máximo de atuação exatamente no momento em que a asma estiver acometendo a pessoa com mais intensidade, no meio da madrugada”, diz o pesquisador.

Calmantes tomados durante o dia alteram o metabolismo. “Os calmantes devem ser administrados no período noturno, porque eles provocar diminuição da ansiedade com diminuição do sistema nervoso central”, diz o médico.

Sérgio Prades toma três remédios, regularmente, para pressão, tireóide e diabetes. Ele cumpre rigorosamente os horários, do jeito que o médico receitou. Tem até uma estratégia para se lembrar. “Eu tomo sempre depois das refeições para nunca esquecer”, revela o corretor de imóveis.

A maioria dos remédios antidepressivos deve ser tomada de manhã porque isso melhora a capacidade de raciocínio e de vigília, mas o importante mesmo é obedecer sempre a orientação médica.

Veja o vídeo da matéria que foi exibida ontem no Jornal hoje: Clique Aqui

Por, Aline Medeiros
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Aprenda alguns alongamentos para antes e depois da caminhada

Profissionais recomendam os alongamentos sempre junto com exercícios.
Para fazer um exercício físico sem arriscar a saúde, especialistas concordam que o alongamento, antes e depois da atividade, é fundamental.




Fazer esses alongamentos antes e depois da prática de exercícios físicos é muito importante! Com isso você previne futuras lesões e prepara seu corpo para a atividade física desejada, além de ajudar o seu corpo a relaxar após uma caminhada, por exemplo.


Por, Aline Medeiros
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A dor e o poder da nossa mente

Uma pesquisa recém-divulgada sugere que as expectativas de pacientes podem tanto potencializar os efeitos de um analgésico como neutralizá-los por completo.

Pesquisadores britânicos e alemães aplicaram calor nos pés de 22 pacientes, que em seguida tiveram de quantificar o grau de dor sentida em uma escala de 0 a 100. Após a aplicação do calor, o nível médio de dor sinalizado por eles foi de 66.

Os pacientes que estavam também conectados a um dispositivo intravenoso pelo qual poderiam receber doses de medicamentos sem ser informados, recebiam, então, um poderoso analgésico chamado remifentanil. Depois disso, eles passaram a sinalizar 55 como sendo seu índice de dor. Os pesquisadores informaram-nos, em seguida, que eles estavam sendo medicados com um analgésico, e a nota dada por eles caiu para 39. Então, mantendo a mesma dose, eles foram informados de que a aplicação do analgésico havia sido suspensa e que eles provavelmente sentiriam dor. Com isso, a nota subiu para 64. Portanto, apesar de eles estarem recebendo remifentanil, relataram estar sentindo o mesmo nível de dor indicado quando não estavam recebendo qualquer analgésico.

A professora Irene Tracey, da Universidade de Oxford, disse à BBC: "É fenomenal. É um dos melhores analgésicos que temos e a influência do cérebro pode ou aumentar em muito o seu efeito ou removê-lo por completo''.

Fonte: Saúde IG

Por Aline Medeiros
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Removedor de esmalte é o vilão de quem pinta as unhas todos os dias

Esmaltes com as cores mais variadas viraram febre entre as mulheres. Tem gente que troca de cor quase todos os dias, mas isso pode ser um problema para as unhas.

Você já saiu do salão frustrada porque o esmalte ficou cheio de bolinhas? Para evitar esse efeito indesejado, valem algumas dicas: a unha deve estar sempre seca, evite ficar em locais com grande circulação de ar ou então próximo do ar-condicionado, ventilador e secador de cabelo. O esmalte deve ser sempre novinho.

Os esmaltes diluídos com acetona, além de descarem mais rapidamente também provocam bolinhas. “Porque fica com outra textura, porque tu está botando um componente químico diferente do que tem na química do teu esmalte”, explica a manicure.

Manicure há 20 anos, Márcia é famosa por fazer unhas que duram uma semana. Ela não esconde os segredos. “O silicone é imprescindível. Tu tem que usar para dar um acabamento final, depois pega um palitinho bota o algodão e passa nas bordinhas da unha, isso vai tirar todo o resíduo de esmalte que tem na bordinha, vai deixar mais parelhinho e vai te durar mais”, revela.

Ela também recomenda o uso de óleo secante porque hidrata mais que o spray.

“A unha pode ser feita semanalmente, inclusive o esmalte forma uma película que protege a unha do contato com detergente que a gente tem contato frequentemente, além disso ele também diminui a evaporação da água pela unha, então torna a unha mais hidratada e flexível”, garante Márcia Donadussi, dermatologista.

O que prejudica a unha é a acetona. “O ideal então, para se evitar esse problema relacionado a esse ressecamento que a unha fique mais frágil e quebradiça, é que se utilize no máximo uma vez por semana o removedor ou menos”, diz a dermatologista.

Para manter as unhas saudáveis, o ideal é que esmalte seja removido um dia antes de voltar ao salão e usar hidratante, principalmente durante a noite.
Segundo a dermatologista, as bases que prometem fortalecer as unhas funcionam, mas quem tem pré-disposição a alergias precisa ficar atento já que algumas substâncias podem irritar a pele.

Fonte: Jornal Hoje

Por Aline Medeiros
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Pesquisa com equatorianos imunes ao câncer poderá servir para tratar doença

Quito, 17 fev (EFE).- Os genes de um grupo de equatorianos de baixa estatura que não sofrem de câncer ou diabetes abrem novas vias de tratamento para pessoas que têm essas doenças, disse à Agência Efe Jaime Guevara Aguirre, o principal responsável pela descoberta.

O médico equatoriano estuda desde 1987 um grupo de 100 pessoas de entre 1,15 metro e 1,25 metro de altura originárias de regiões do sul do Equador e que têm uma mutação genética que impede seu crescimento.

Com a passagem dos anos, Aguirre percebeu que, mesmo sendo obesas, as pessoas pertencentes a esse grupo não desenvolviam diabetes e nem morriam de câncer. Em todos esses anos, uma delas chegou a desenvolver um tumor, mas conseguiu se curar.

Longo pretende solicitar ao Governo americano o uso de medicamentos que bloqueiem o crescimento de pacientes que sofrem de câncer.

"Com os estudos realizados em nós (...) há a oportunidade de se descobrir algo que possa ajudar as crianças", disse Sánchez à Agência Efe.

No Equador, há cerca de 100 pessoas com a doença, conhecida como síndrome de Laron, enquanto no mundo todo há apenas 300.

Em uma pessoa normal, o hormônio do crescimento chega a um receptor no fígado e se forma um composto chamado IGF-1, que faz os tecidos e os ossos crescerem.

Os que sofrem dessa síndrome têm uma deficiência do receptor que faz com que se gere um baixo nível de IFG-1. Mas, o estudo indicou que, ao mesmo tempo, essas pessoas "não se têm câncer", enquanto seus parentes que não sofrem da síndrome desenvolvem a doença.


Em teoria, se medicamentos já existentes forem usados para bloquear esse receptor em um adulto, que não necessita crescer mais, seria possível lutar contra o câncer e diabetes, afirmou Aguirre.


Fonte: Yahoo

Por, Aline Medeiros
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Os dez amigos da celulite

Inimiga número um das mulheres, a celulite aflige a todas com seus terríveis furinhos que dão à pele um aspecto de casca de laranja. No verão então, tempo de vestidos vaporosos, saias e shorts, esse temor aumenta. Mas a celulite pode estar com os dias acabados, pois cabe a você dar o primeiro passo para acabar com ela. Além da alimentação, fique atenta aos 10 amigos da celulite e ajude a combatê-los com as dicas do Ademir Jr.

1- Excesso de peso
Apesar de não ser exclusiva em mulheres com excesso de peso, a celulite costuma ser mais grave em pacientes com estas características.

2- Sedentarismo

Boa circulação e musculatura de qualidade ajudam a prevenir a celulite e colaboram com a melhora da pele que apresenta o problema.

3- Produção ou ingestão hormônios
Os hormônios femininos ajudam a promover o aparecimento da celulite, quando a paciente usa alguns métodos anticonceptivos hormonais, as ditas pílulas, pode ter seu quadro piorado.

4- Fumo
O cigarro piora a circulação sanguínea da pele e aumenta a produção de radicais livres que podem favorecer o aparecimento da celulite.

5- Roupas muito justas ou apertadas
Reduzem a circulação sanguínea e favorecem o acúmulo de líquidos nas áreas de risco de celulite.

6- Má qualidade de sono
Um sono ruim pode contribuir para a liberação de hormônios do estresse que promovem retenção de líquidos no corpo, favorecendo a celulite.

7- Estresse
Como dito acima, saturação emocional retêm líquidos.

8- Alimentação inadequada

Dietas não balanceadas e ricas em calorias e/ou sal ajudam a no ganho de peso e na retenção de líquidos que agravam a celulite.

9- Baixa ingestão de líquidos
Pacientes que bebem pouca água ao longo do dia acabam tendo maiores problemas de circulação e consequentemente retendo mais líquidos.

10- Postura inadequada
É sabido que a postura inadequada interfere na retenção de líquidos e na deposição de gordura no corpo, favorecendo o aparecimento e piora da celulite.

Fonte: Alimentação TERRA

Por, Aline Medeiros
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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Prepare seu estômago para não ter surpresas durante as festas

Final de semana chegando e é hora de descansar, o corpo e a mente. Festas com os amigos podem ser acompanhadas da incômoda indigestão. Confira 12 curiosidades sobre o problema e descubra como evitar sua indesejável companhia.

As explicações são de Vladimir Schraibman, especialista em cirurgia geral, gastrocirurgia e orientador de Cirurgias Robóticas da área de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo.

1) A dispepsia, mais conhecida como indigestão, é caracterizada pela dificuldade de digestão, ou seja, sensação de desconforto, de estômago alto, distensão abdominal, digestão demorada. Esses sintomas, isolados ou em conjunto, causam mal-estar;

2) Entre suas principais causas estão gastrites, doença do refluxo, presença de pedra na vesícula (colelitíase). Também pode ser provocada pelo ato de comer muito rápido, pela alimentação excessiva ou mesmo pelo consumo de bebidas alcoólicas. Situações de inflamação intestinal levam à lentidão do esvaziamento do estômago, o que gera a sensação de estômago alto e desconforto abdominal;

3) A indigestão também pode ser causada por motivos emocionais, estresse do cotidiano e má alimentação. O estresse leva a maior formação de ácido pelo estômago, o que gera quadros de dispepsia, refluxo, mal-estar e indisposição geral;

4) Bebidas alcoólicas causam uma inflamação da parede gástrica, tornando a digestão mais lenta e causando muitas vezes quadros de dispepsia e até de gastrite. O uso crônico pode acarretar na formação de úlceras gástricas;

5) Alimentos gordurosos e com muito condimento são os mais indigestos. A lista também conta com pepino, pimentão, carne malpassada;

6) A digestão durante a noite é afetada porque o funcionamento do metabolismo é naturalmente mais lento. Isso pode levar a quadros de indigestão quando se consome alimentos pesados;

7) Os alimentos chamados de pesados são os que possuem alto teor de gordura em sua receita, como churrascos, feijoada, tortas gordurosas, quindim, pavês, massas com molhos muito gordurosos. Os carboidratos em geral são os que possuem digestão mais rápida

8) Para evitar a indigestão, procure não tomar líquidos durante as refeições. O ideal é ingerir água uma hora antes ou 30 minutos após as refeições. À noite, deixe de lado a ideia de consumir alimentos indigestos. Coma a cada três horas e esqueça grandes quantidades de comida no período noturno;
9) É importante evitar atividades físicas intensas após as refeições. Como o sangue é direcionado preferencialmente para o tubo digestivo durante a digestão, o ato de se exercitar pode levar a uma digestão lenta e, consequentemente, causar mal-estar por falta de suprimento sanguíneo;

10) Eventualmente, a ingestão de chá-verde, cerca de uma xícara, após a refeição ajuda na digestão. Grandes quantidades não são indicadas, pois podem piorar o processo;

11) Saborear frutas, como abacaxi ou mamão, após o consumo de proteínas pode auxiliar na digestão

12) O uso eventual de sais de fruta efervescentes e antiácidos não traz riscos, mas é preciso ter certeza de que a indigestão não é causada por alguma doença. Se apresentar esse quadro com frequência, procure um médico.

Fonte: Terra.com.br

Bom final de semana.

Por, Aline Medeiros

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Intolerância à lactose

A intolerância à lactose veta a digestão de alimentos que contenham o açúcar encontrado no leite e seus derivados, em alimentos como pão, cereal, carne para sanduíches, molhos para salada, bolos, biscoitos e panquecas. Ao ingeri-los, a pessoa sob essa condição pode apresentar dor abdominal, gases, diarreia e até uma inflamação no estômago. O médico pode fazer uma análise do sangue, um teste de bafômetro ou um exame de fezes para detectar se os problemas são devidos a esta intolerância.

Nos rótulos dos alimentos, procure pelas palavras: leite, soro de leite, requeijão, laticínios, leite desidratado, sólidos de leite e leite em pó. Se qualquer um destes ingredientes estiver descrito na embalagem, o produto contém lactose.


--> Causas, incidência e fatores de risco

A intolerância à lactose se apresenta quando o intestino delgado não produz enzima lactase o suficiente. O organismo dos bebês fabrica esta enzima para que eles possam digerir o leite materno. Mas, antes de os seres humanos se tornarem agricultores e produtores de laticínios, a maioria das pessoas não continuava bebendo leite em sua vida, de modo que não produziam lactase após a infância.
A intolerância à lactose pode surgir em diferentes momentos da vida. Nas pessoas de raça branca, normalmente começa a aparecer em crianças com mais de cinco anos. Enquanto na raça negra, a condição geralmente ocorre até os dois anos de idade. "A deficiência de lactase também pode ocorrer como resultado de doenças intestinais, como a celíaca e a gastroenterite, ou após uma cirurgia intestinal", completa o gastroenterologista Federico Garis.


--> Sintomas e tratamento

Inchaço abdominal, cólica, diarreia, fezes flutuantes ou com cheiro fétido, gases (flatulência), desnutrição, náuseas, crescimento lento e perda de peso são sintomas que geralmente ocorrem após comer ou beber produtos lácteos.

A remoção dos laticínios da dieta geralmente melhora os sintomas. No entanto, não incluir o leite na dieta pode levar a uma carência de cálcio, vitamina D, riboflavina e proteína, alerta a Associação Americana de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica. Esta deficiência pode ser compensada com alimentos como: vegetais folhosos, ostras, sardinha, salmão enlatados, camarão e brócolis e sucos com adição de cálcio.


--> Alergia ao leite

A alergia ao leite é diferente da intolerância à lactose. Ela é uma resposta do sistema imunológico do seu corpo a uma ou mais proteínas (caseína e soro são as mais comuns) encontradas no leite de vaca.
Esse distúrbio pode causar reações como inchaço dos lábios, boca, língua, face ou garganta. A alergia ainda pode gerar eczema, urticária ou erupção cutânea, vermelhidão e coceira na pele ou olhos. Problemas respiratórios como espirros, congestão nasal, tosse, espirros e asma também podem resultar de uma alergia a leite.

Fonte: Intolerância a Lactose

Por, Aline Medeiros.


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Alimentos ajudam na formação do cérebro dos bebês e na memória

Batata, ovo, leite, frutas vermelhas, peixes, sementes, vegetais e folhas escuras, contém subtâncias amigas do cérebro.

A vitamina ideal para as gestantes é o acido fólico. Ele é fundamental para a formação do cérebro e da medula do bebê. “O ácido fólico é encontrado em feijões, em vegetais folhosos escuros, como rúcula, couve, espinafre, legumes verdes escuros, na salsinha, cebolinha e no manjericão. A batata também é rica em ácido fólico”, explica Luciana Drumond, nutricionista.

Até os 18 meses o cérebro do bebê dobra de tamanho. “Para que ele amadureça adequadamente, substâncias do complexo B e do ácido fólico são fundamentais para que o processo embriológico ocorra normalmente”, diz Ariovaldo Junior, neurologista.

Por isso, depois da fase de amamentação, mantenha o leite no cardápio, ele é rico em substância do complexo B, principalmente o leite integral. Vale a pena introduzir na papinha, carnes que também contêm vitamina B.

Quarenta por cento do que a gente consome é para manter o bom desempenho do cérebro. Para as crianças que estão iniciando a fase escolar, além do leite é importante também consumir pão integral e frutas vermelhas que ativam o sistema nervoso e o funcionamento da memória.

As frutas vermelhas, como uva, framboesa e amora, contêm flavonóides que protegem os neurônios, e melhoram a memória.

Na adolescência acrescente à alimentação o ômega 3. “Nozes, sementes e a gordura presente em alguns peixes são neuroprotetores. Eles impedem a morte precoce dos neurônios, e consequentemente a perda de memória”, explica Ariovaldo Junior, neurologista.

“No caso do peixe, para preservar o ômega 3, é importante não fritá-lo, pois a alta temperatura do óleo desnatura o ômega 3”, alerta nutricionista.

Na dieta amiga do cérebro, a colina, um nutriente encontrado na gema do ovo, auxilia na formação intelectual e na transmissão dos impulsos nervosos. O ovo também tem outra excelente vitamina: a B12.

“Na falta de vitamina B, o indivíduo pode sofrer demência, e perda de memória semelhante á provocada pelo mal de Alzheimer”, afirma o neurologista.

E um alerta para todas as fases da vida: excesso de açúcar e gordura são inimigas do cérebro. “Eles podem colaborar para o processo de deposição de gorduras nas artérias que levam o sangue para o cérebro, desta forma elas facilitam a morte dos neurônios”, lembra o neurologista.

Receitas amigas do cérebro:


Sanduíche de atum com pão integral:
2 fatias de pão integral
4 folhas de rúcula
1 colher de sopa de atum ralado
1 colher de sopa de cream cheese
4 fatias finas de manga.

Sanduíche de frango com pão integral:
2 fatias de pão integral
1 folha de alface
6 folhinhas de manjericão
4 tomates secos, ou 4 fatias de tomate
Frango desfiado e temperado

Mini bolo de chocolate com nozes:
250 gramas de chocolate meio amargo ou ao leite em barra
170 gramas de açúcar
5 ovos
5 gemas
200 gramas de manteiga
50 gramas de nozes trituradas

Preparo:
Derreter o chocolate junto com a manteiga. Bater os ovos e as gemas com o açúcar. Juntar as duas misturas e envolver a farinha de trigo peneirada. Untar forminhas de pudim com manteiga e chocolate em pó, preenchê-las com a massa e levar ao forno a 180 graus.

Suco de couve com laranja e maçã:
2 folhas de couve
Suco de 2 laranjas
1 maçã com casca.
Preparo:
Bater todos os ingredientes, com três pedras de gelo no liquidificador.

Suco de frutas vermelhas:
6 unidades de morango
6 framboesas
100 ml de leite
50 ml de iogurte natural
1 colher de chá de aveia
3 pedras de gelo
Preparo:
Bater todos os ingredientes no liquidificador.




Fonte: Jornal Hoje

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Por, Aline Medeiros.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Refrigerantes dietéticos elevam risco de infarto e AVC

Um estudo publicado nesta quarta-feira sugere que os consumidores frequentes de refrigerantes dietéticos correm um risco maior de sofrer ataque cardíaco e acidente vascular cerebral do que as pessoas que não consomem refrigerante nenhum.
O estudo acompanhou 2.564 pessoas em Manhattan e descobriu que as pessoas que consumiram bebidas dietéticas diariamente tiveram um risco 61% maior de sofrer problemas vasculares do que as pessoas que disseram não beber nenhum refrigerante.

Quando os cientistas estabeleceram relação dos dados com síndrome metabólica, doença vascular periférica e histórico de doença cardíaca, o risco foi 48% maior, destacou o estudo apresentado na conferência internacional sobre Acidente Vascular da Associação Americana de AVC.

"Se nossos estudos se confirmarem com análises futuras, isto sugeriria que uma dieta forte em refrigerantes dietéticos pode não ser um substituto ideal para bebidas adoçadas com açúcar", disse a chefe dos estudos, Hannah Gardener, da Escola de Medicina da Universidade de Miami.

Isso me lembrou do post Diet, Light e Zero. É tudo igual? Já viu? Se ainda não viu, clique no link e descubra a diferença entre essas denominações!

FICA A DICA
Tudo em exagero faz mal. Não é porque o produto é diet que você pode tomar a vontade, que não faz mal! Cuidado, prefira um suco natural (sem açúcar), tem várias vitaminas e além de ser muito mais saboroso!

Fonte: Folha.com

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Por, Aline Medeiros.

Bebidas energéticas podem afetar fígado e coração de jovens

O consumo de bebidas energéticas, que contêm altos níveis de cafeína e outros estimulantes, pode ser arriscado para crianças e jovens e deve ser regulamentado, diz pesquisa publicada nos EUA.

Uma revisão de estudos sobre os efeitos dos energéticos mais populares encontrou casos de convulsões, delírios, problemas cardíacos e danos aos rins e ao fígado.

"Há sinais de que, para algumas pessoas que consomem essas bebidas, há efeitos colaterais", afirma Steven Lipshultz, autor da pesquisa publicada na "Pediatrics".
Os fabricantes dos energéticos afirmam que os produtos melhoram o desempenho mental e físico. Mas, segundo pesquisadores, esses benefícios são questionáveis.

O estudo alerta para o fato de que efeitos colaterais do consumo de energéticos são mais graves para crianças e jovens com diabetes, anormalidades cardíacas ou que tomam certos remédios.

O maior problema é cafeína. De acordo com uma pesquisa da Nova Zelândia, uma lata de energético é suficiente para causar dor de estômago ou irritabilidade na maioria das crianças.

Nos EUA, as fabricantes contestaram a pesquisa.

Fonte: Folha UOL

A dica é: Cuidem com a perigosa associação bebidas alcoolicas e energéticos. É perigoso. Seja cuidadoso com a sua saúde!

Por, Aline Medeiros
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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Hipotireoidismo e Hipertireoidismo Parte II

Continuando o post anterior, vamos saber um pouco mais das causas, tratamentos possíveis e como melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem de alguma disfunção na tireóide.

Causas

a) Hipotireoidismo

* Tireoidite de Hashimoto, uma doença auto-imune que provoca a redução gradativa da glândula;

* Falta ou excesso de iodo na dieta.

b) Hipertireoidismo

* Doença de Graves, doença hereditária que se caracteriza pela presença de um anticorpo no sangue que estimula a produção excessiva dos hormônios tireoidianos;

* Bócio com nódulos que produzem hormônios tireoidianos sem a interferência do TSH, hormônio produzido pela hipófise.

Diagnóstico

O diagnóstico pode ser feito pela dosagem do hormônio TSH produzido pela hipófise e dos hormônios T3 e T4 produzidos pela tireóide.

Níveis elevados deTSH e baixos dos hormônios da tireóide caracterizam o hipotireoidismo. TSH baixo e alta dosagem de hormônios da tireóide caracterizam o hipertireoidismo.

Tratamento


Em ambos os casos o tratamento deve ser introduzido assim que o problema é diagnosticado e depende da avaliação das causas da doença em cada paciente.

No hipotireoidismo, deve começar de preferência na fase subclínica com a reposição do hormônio tireoxina que a tireóide deixou de fabricar. Como dificilmente a doença regride, ele deve ser tomado por toda a vida, mas os resultados são muito bons.
No hipertireoidismo, o tratamento pode incluir medicamentos, iodo radioativo e cirurgia e depende das características e causas da doença. Deve começar logo e ser prescrito principalmente na 3ª idade a fim de evitar a ocorrência de arritmias cardíacas, hipertensão, fibrilação, infarto e osteoporose.

Recomendações

* Não se assuste com a idéia de epidemia de problemas na tireóide. Avanço nas técnicas de diagnóstico explica o aumento do número de casos;

* A ingestão regular do iodo contido no sal de cozinha evita a formação de bócio;

* A dosagem do TSH deve ser medida depois dos 40 anos com regularidade;

* Hormônios tireoidianos não devem ser tomados nos regimes para emagrecer (produzem maior queima dos músculos do que de gordura);

* Procure adotar uma dieta alimentar equilibrada. É engano imaginar que o hipotireoidismo seja fator responsável pelo ganho de peso, porque as pessoas costumam ter menos fome quando estão com menor produção dos hormônios tireoidianos;

* Atividade física regular é indicada nos casos de hipotireoidismo, mas contra-indicada para pacientes com hiprtieoidismo;

* Fumar é desaconselhável nos dois casos;

* Não minimize o mau funcionamento da tireóide. Discuta com o médico a melhor forma de tratamento para seu caso e siga suas orientações.

Entrevista - Dr. Marcello Bronstein

E atenção, se você que tem hipotireoidismo e faz tratamento com os medicamentos a base de levotiroxina, não esqueça de que esse medicamento é MUITO sensível a alimentação. É importatíssimo que ele seja tomado 1 hora antes do café da manhã, pois a alimentação diminui significativamente o efeito do medicamento. Muitas vezes a pessoa toma doses mais altas do que o necessário pelo simples fato de não tomar o medicamento corretamente.


Fonte: Hipotireoidismo e Hipertireoidismo


Por, Aline Medeiros
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Hipotireoidismo e Hipertireoidismo

A tireóide é uma glândula endócrina importantíssima para o funcionamento harmônico do organismo. Os hormônios liberados por ela, T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina) estimulam o metabolismo, isto é, o conjunto de reações necessárias para assegurar todos os processos bioquímicos do organismo.
Os principais distúrbios da tireóide são o hipotireoidismo (baixa ou nenhuma produção de hormônios) e o hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios), doenças que incidem mais nas mulheres do que nos homens.



Quando a glândula para de produzir os hormônios o corpo sente na hora, o mesmo acontece quando a pessoa produz demais. Essa é a diferença entre essas duas doenças. O Hipo é a falta de hormônio, e é necessário repor, e o Hiper é o excesso.

Sintomas


a) Hipotireoidismo

* Cansaço;

* Depressão;

* Adinamia (falta de iniciativa);

* Pele seca e fria;

* Prisão de ventre;

* Diminuição da frequência cardíaca;

* Decréscimo da atividade cerebral;

* Voz mais grossa como a de um disco em baixa rotação;

* Mixedema (inchaço duro);

* Diminuição do apetite;

* Sonolência

* Reflexos mais vagarosos

* Intolerância ao frio

* Alterações menstruais e na potência e libido dos homens.

b) Hipertireoidismo

* Hiperativação do metabolismo;

* Nervosismo e irritação;

* Insônia;

* Aumento da freqüência cardíaca;

* Intolerância ao calor;

* Sudorese abundante;

* Taquicardia;

* Perda de peso resultante da queima de músculos e proteínas;

* Tremores;

* Olhos saltados;

* Bócio (papada);

* Comprometimento da capacidade de tomar decisões equilibradas.

A diferença entre os sintomas também são bem significativas: no Hipo o metabolismo é mais lento, é como se tudo fosse mais devagar. E no Hiper é tudo mais rápido, o organismo metaboliza tudo bem rapidinho. Por isso esses sintomas.

Num próximo post vou falar sobre as causas, tratamento e recomendações médicas para melhorar a qualidade de vida do paciente! Além disso vou explicar o porquê o craque Ronaldo Fenômeno não pode fazer o tratamento de sua doença.

Se tiver dúvidas mande para o email efeitosaude@yahoo.com.br

Por, Aline Medeiros

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

[Notícias] Efeito adverso da vacina H1N1 em crianças?

OMS preocupada com narcolepsia em crianças vacinadas contra H1N1.
Ocorrência da doença neurológica quase triplicou na Finlândia desde 2009.
Ainda são necessários estudos para comprovar a relação.




A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que precisa investigar de maneira mais detalhada o aumento do risco de narcolepsia entre as crianças vacinadas contra o vírus da gripe H1N1, observado em vários países.

"Desde agosto de 2010, depois de uma vacinação ampla contra a gripe H1N1 de 2009, constatamos casos de narcolepsia, em particular entre as crianças e adolescentes, em pelo menos 12 países", explica a OMS em um comunicado.

Os casos foram mais frequentes na Suécia, Finlândia e Islândia, segundo a organização, que fez o anúncio uma semana depois das autoridades finlandesas terem revelado suspeitas de que a vacina Pandemrix do laboratório GlaxoSmithKline (GSK) teria contribuído para a multiplicação súbita de casos de narcolepsia entre crianças e adolescentes do país em 2009 e 2010.

O Instituto Nacional Finlandês para a Saúde (THL) reconheceu que eram necessários estudos mais profundos para comprovar a suspeita, mas completou que "a associação observada era tão evidente que seria improvável que outros fatores, ditos colaterais, pudessem explicar o fenômeno".

A narcolepsia, ou doença de Gélineau, é um problema neurológico pouco comum que consiste em ataques de sono irresistíveis que acontecem de repente e com um cansaço extremo.

Em 2009-2010, os médicos finlandeses diagnosticaram casos de narcolepsia em 60 crianças e adolescente com idades entre quatro e 19 anos, o que representa um número quase três vezes maior que nos dois anos anteriores.

Em quase 90% dos casos (52), as crianças foram vacinadas com o Pandemrix, que foi injetado em mais de 90 milhões de pessoas em 19 países durante a campanha de vacinação contra a gripe H1N1, segundo o THL.

O Comitê de Consulta sobre a Segurança das Vacinas (GACVS) da OMS estudou a questão e considerou que é necessário executar novas investigações a nível global.

"O Comitê concordou que são justificadas investigações mais avanças sobre a narcolepsia e a vacinação contra a gripe H1N1 com Pandemrix e outras vacinas contra o vírus declarado a primeira pandemia do século em junho de 2009", explica o comunicado da OMS.

A questão não afeta, segundo a agência da ONU, as vacinas clássicas contra a gripe comum ou outras doenças utilizadas no passado.

Fonte: Globo.com

Por, Aline Medeiros
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Posso usar protetor solar no rosto e passar um creme antiidade junto? E maquiagem? Tire suas dúvidas!

Proteger a pele do sol e mantê-la hidrata ou maquiada requer cuidados tanto na escolha dos produtos quanto na aplicação deles

A necessidade de proteger a pele dos raios ultravioletas emitidos pelo sol já é de conhecimento geral da população. O que pouco se fala é de como utilizar o protetor ou bloqueador solar junto de outros produtos aplicado no rosto, como é o caso dos cremes antiidade (ou com outras finalidades) e maquiagens.


A dermatologista titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), dra. Isabel Martinez, diz que não existe problema no uso simultâneo do protetor solar com outros produtos. No entanto, é preciso ter alguns cuidados tanto na escolha da marca quanto na aplicação. A especialista diz que o protetor solar precisa ter estabilidade para poder comportar o uso de outro produto. Se ele não oferecer esta qualidade, a pessoa não vai estar completamente protegida. Para o uso junto de cremes faciais, o ideal é que a aplicação seja feita primeiro do creme em questão para, depois, passar o protetor ou bloqueador solar, já que o protetor bloqueia a pele de qualquer efeito, até mesmo de cremes. Os cremes que já contêm fator de proteção solar são uma ótima opção. No entanto, é preciso ficar atento ao fator de proteção oferecida e a necessidade de cada pele. Para quem precisa de um bloqueador solar, apenas os cremes não são efetivos.


Já para quem usa maquiagem, a aplicação deve seguir o sentido inverso: primeiro o protetor solar, depois a maquiagem. Neste caso, existem produtos que oferecem uma facilidade às consumidoras, como é o caso das bases que também oferecem proteção solar. Mais uma vez, é preciso ficar atenta ao fator de proteção do produto. Pessoas de pele muito clara e com melasmas devem consultar um dermatologista para analisar a melhor opção de proteção. Outra preocupação apontada pela dra. Isabel é com relação a necessidade de reaplicação do protetor. Ela diz que mesmo para quem trabalha em escritório existe a necessidade de reaplicar o protetor solar a cada duas horas.


Texto disponível em: Guia da Farmácia

Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Câncer de mama

Dia 04 de fevereiro foi o Dia Mundial do Câncer, aproveitando o tema vamos saber um pouquinho mais sobre o câncer de mama:



O que é o câncer de mama?
É uma doença causada pela multiplicação anormal das células da mama, que forma um tumor maligno. O câncer de mama tem cura, se descoberto no início.

Como é possível descobrir a doença cedo?
Por meio da realização de alguns exames, principalmente do exame clínico das mamas e da mamografia. Todos devem ter cuidados com sua saúde, mas, para o controle do câncer de mama, algumas mulheres devem estar mais atentas e realizar exames periodicamente.

Quem deve estar mais atenta?
Toda mulher com 40 anos ou mais deve procurar um posto de saúde para ter suas mamas examinadas por um profissional de saúde anualmente. Entre 50 e 69 anos, a mulher também deve fazer uma mamografia a cada dois anos. O risco de câncer de mama aumenta com a idade.

E as mulheres com história familiar de câncer de mama?
Uma parte delas tem herança genética e, por isso, é importante que procurem o médico para avaliar seu risco de desenvolver a doença. A mulher com mãe, irmã ou filha que teve câncer de mama antes dos 50 anos, ou câncer de ovário, deve, a partir dos 35 anos, realizar o exame clínico das mamas e a mamografia uma vez por ano.

O que é o exame clínico das mamas?
É o exame em que o médico ou enfermeiro observa e apalpa as mamas de sua paciente na busca de nódulos ou outras alterações.

O que é mamografia?
É uma radiografia das mamas, realizada por um equipamento chamado mamógrafo. É feita uma compressão das mamas para visualizar pequenas alterações, o que permite descobrir o câncer de mama em fase inicial.

E o auto-exame das mamas?

O auto-exame não substitui o exame realizado por um profissional de saúde treinado. Entretanto, é importante que a mulher esteja atenta ao seu corpo e à saúde das mamas. Se você observar alguma alteração em suas mamas, procure imediatamente um médico.

Como a mulher pode perceber a doença?
O câncer de mama pode ser percebido pela mulher como um caroço, acompanhado ou não de dor. A pele da mama pode ficar vermelha ou parecida com uma casca de laranja ou surgirem alterações no bico do peito, o mamilo. Também podem aparecer pequenos caroços na região embaixo dos braços, nas axilas. Lembre-se de que nem sempre essas alterações são sinais de câncer de mama. Procure um médico mesmo que não tenha alterações em suas mamas, porque o câncer de mama pode não ser percebido.

O que mais a mulher pode fazer para se cuidar?
Não abusar de bebidas alcoólicas, não fumar, alimentar-se bem e praticar atividade que movimente seu corpo podem ajudar na prevenção de várias doenças, inclusive do câncer. Além disso, a amamentação e, principalmente, o controle do peso corporal depois da menopausa podem prevenir o câncer de mama. Se a mulher for se submeter à reposição hormonal, é importante que converse com seu médico sobre riscos dessa prática.


Fonte: INCA

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Dengue, se você agir, podemos evitar

A dengue é uma doença que pode ser evitada, basta seguirmos alguns passos. Durante esse período de chuvas no verão devemos ter mais cuidado para não deixar que a água fique parada e, assim, os mosquitos, que transmitem a doença, se desenvolvam.

Vamos ver agora alguns cuidados para evitar a dengue, sintomas e tratamento da doença:

Prevenção
Veja que, com medidas simples você pode combater a dengue:
• Não deixe água acumulada sobre a laje.
• Manter o saco de lixo bem fechado e fora do alcance dos animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana
• Manter a caixa d’agua completamente fechada para impedir que vire criadouro do mosquito.
• Manter bem tampados tonéis e barris d’água.
• Encher de areia até a borda os pratinhos dos vasos de planta.
• Lavar semanalmente por dentro, com escova e sabão, os tanques utilizados para armazenar água.
• Se você não colocou areia e acumulou água no pratinho de planta, lavá-lo com escova, aguá e sabão. Fazer isso uma vez por semana.
• Remover folhas e galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas.
• Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, copos, garrafas vazias e etc.
• Se você tiver vasos de plantas aquáticas, trocar a água e lavar o vaso principalmente por dentro com escova, água e sabão pelo menos uma vez por semana.
• Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada. Não jogue lixo em terrenos baldios.
• Lavar principalmente por dentro, com escova e sabão, os utensílios usados para guardar água em casa, como jarras, garrafas, potes, baldes, etc.

Sintomas

Fique alerta aos sintomas da dengue:
• Febre alta
• Dor de cabeça
• Dor atrás dos olhos
• Dor no corpo e nas juntas
• Manchas vermelhas no corpo
Procure uma Unidade de Saúde. Você pode estar com dengue.

Se você já tem o diagnóstico de dengue e apresenta um ou mais dos sintomas abaixo:

• Dores abdominais
• Vômitos
• Qualquer tipo de sangramento
Retorne imediatamente à Unidade de Saúde. Você pode estar evoluindo para forma grave da dengue.
Não perca tempo, a forma grave da dengue pode matar!

Tratamentos

Ao ser observado o primeiro sintoma da dengue, deve-se buscar orientação médica no serviço de saúde mais próximo. Só depois de consultar um médico, alguns cuidados devem ser tomados, como:
• Manter-se em repouso.
• Beber muito líquido (inclusive soro caseiro).
• E só usar medicamentos prescritos pelo médico para aliviar as dores e a febre.
A reidratação oral é uma medida importante e deve ser realizada durante todo o período de duração da doença e, principalmente, da febre. O tratamento da dengue é de suporte, ou seja, alívio dos sintomas, reposição de líquidos perdidos e manutenção da atividade sanguínea.

Atenção

Em caso de suspeita de dengue, sempre procurar, o mais rápido possível, o serviço de saúde mais próximo. Todo tratamento só deve ser feito sob orientação médica.



Veja mais: Combate Dengue
Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br