Existem diversos tipos de TOC, alguns tão graves que chegam a ser incapacitantes, fazendo a pessoa não querer sair de casa, além de atrapalharem a relação com a família, podendo até mesmo causar o fim do casamento e a perda do emprego.

Este comportamento começa a causar conflitos entre as pessoas que convivem com o portador do transtorno, tamanho é o espaço que começam a ocupar na casa, muitas vezes acumulando poeira e sujeira e até impedindo a locomoção entre os cômodos. Nos Estados Unidos são conhecidos pelo termo “hoarders” e inspiraram um programa de TV que leva o mesmo nome e exibe a casa destas pessoas.
É claro que nem todas as pessoas que guardam objetos podem ser consideradas doentes. O TOC geralmente envolve hábitos nitidamente irracionais, ou seja, que fogem da coerência, são incontroláveis (se não houver tratamento) e por incrível que pareça são conscientes, seu portador sabe que não faz sentido e por isso sofre por não conseguir parar de fazer ou pensar sempre na mesma coisa.

No transtorno obsessivo-compulsivo, primeiro vem um pensamento que chamamos de obsessão, pois se repete a todo o tempo. Em seguida, a pessoa, na tentativa desesperada de aliviar estas obsessões, começa a ter atitudes cada vez que vem o pensamento. Esses atos chamam-se compulsões. Ambos os fenômenos estão diretamente relacionados à ansiedade e ainda hoje não se sabe ao certo por que algumas pessoas desenvolvem o TOC e outras não.
O tratamento recomendado envolve o acompanhamento com o médico psiquiatra com uso de medicamentos, associados à psicoterapia com o psicólogo. A técnica mais estudada para o TOC é a psicoterapia cognitivo comportamental. A duração é variável, mas geralmente tem prazo de médio a longo, podendo haver constantes ajustes da dosagem e possível troca da substância quando ocorrem reações adversas, já que é comum o uso de doses mais altas para alcançar a total remissão dos sintomas.
E você? Tem alguma mania?
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Fonte: Paulo André Issa - UOL
Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br
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