sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Cigarro e beleza: receita que não combina

A mulher contemporânea tem à sua disposição inúmeros tratamentos e cosméticos para manter a saúde e a beleza. Daí surge uma contradição, pois ao mesmo tempo em que o público feminino está mais preocupado com a beleza, o índice de mulheres fumantes cresce notavelmente.

Coração e pulmão são órgãos muito atingidos pelo tabagismo, mas as doenças cutâneas que o cigarro provoca também são altamente perigosas e muitas vezes irreversíveis. O tabaco destrói o colágeno que está na camada mais profunda da pele. Primordial à saúde da cútis, o colágeno é responsável pela firmeza, hidratação, viço e sustentação.

Em média, mulheres fumantes na faixa dos 30 anos que fumam há cerca de três anos já possuem os indícios da queima de colágeno. Perda do frescor, aspecto pálido e abatido, pele amarelada e sem vida, olheiras profundas e marcas de expressão são alguns sinais dessa ausência. A temida celulite é consequência da menor circulação sanguínea nas áreas dos quadris e coxas, já que o fumo interfere na chegada do sangue a estas regiões.

A primeira atitude a tomar é apagar o cigarro. Para recuperar a pele de tamanho estrago é necessário manter alimentação equilibrada à base de sais minerais como zinco, vitamina C e ácido fólico. Recomenda-se a utilização de cosméticos elaborados com os ácidos glicólico e retinóico, que são estimuladores de colágeno. Também sugerimos o consumo de vitamina C (oral e tópica) e aplicação de ácido hialurônico.

A vida moderna já traz alguns malefícios à beleza: poluição, estresse, radiação solar excessiva. O cigarro é um vilão que pode ser evitado e, por isso, os cuidados com a pele, cabelos e alimentação são ações que refletem em longo prazo, proporcionam longevidade e autoestima revitalizada. Invista nessa fórmula promissora!


Fonte: Sua pele - UOL

Por, Aline Medeiros
efeitosaude@yahoo.com.br

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