segunda-feira, 18 de julho de 2011

Dorme pouco? Cuidado com a balança

Quem tem menos de 35 anos e dorme mal tem maiores chances de desenvolver obesidade e outras doenças

A quantidade e a qualidade de sono deveriam receber especial atenção por parte dos jovens. “Indivíduos abaixo dos 35 anos que dormem pouco e mal têm ainda maiores chances de desenvolver obesidade e outras doenças”, revela Nathália Ferreira, endocrinologista da clínica Ayni Saúde integrada, de São Paulo, e membro titular da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

Uma recente pesquisa realizada pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas de peso normal comem mais quando dormem menos.

O estudo constatou que os adultos privados de sono comeram quase 300 calorias a mais por dia, geralmente vindas de fontes ricas em gordura saturada, do que aqueles que dormiram o suficiente. Ou seja, além do aumento da balança, o descanço inadequado prejudica a saúde.


“A cada século a humanidade diminui uma hora de sono. Acontece que nos últimos 50 anos essa redução passou para duas horas por noite. Ao mesmo tempo, temos acompanhado o aumento da obesidade. A conclusão a que chegamos é que a pessoa que dorme menos é prejudicada metabolicamente. Então, a falta de sono leva ao ganho de peso, sim”, diz a endocrinologista Nathália Ferreira.

Mais: quanto pior a qualidade desse descanso noturno, maior tende a ser o índice de massa corporal (IMC). As chances do aparecimento de diabetes, hipertensão e apneia do sono também aumentam diante desse quadro.

Os especialistas não chegaram a um consenso sobre o número ideal de horas de sono. Porém, o prejuízo pela falta do descanso adequado pode ser avaliado. Quem dorme menos de cinco horas por noite tem risco aumentado de sobrepeso. E quando o descanso é menor do que quatro horas, durante o dia ocorre aumento do desejo por açúcar e gordura, o que predispõe ainda mais à obesidade.

“Assim como uma dieta equilibrada e a prática regular de atividade física, recomendo que se durma mais e melhor”, finaliza a médica.

Fonte: Saúde IG

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